Apenas 1 (um) refrigerante por dia aumenta em 40% seu risco de câncer de próstata!



Já citamos várias razões para largar o refrigerantea qui: eles podem prejudicar o esperma, causar problemas musculares, engordam, causam envelhecimento precoce, aumenta o risco de câncer de pâncreas e, além de tudo, viciam. Agora você tem mais um motivo para trocar o refrigerante comum pela versão sem açúcar ou pelo suco natural. Um novo estudo sueco sugere que homens que tomam um refrigerante por dia (330 ml, pouco menos do que uma lata) podem aumentar em 40% o risco de desenvolver formas graves de câncer de próstata.

Pesquisadores da Universidade de Lund (Suécia) examinaram minunciosamente a dieta de mais de 8 mil homens entre 45 e 73 anos por 15 anos, em média. “Entre os homens que consomem uma grande quantidade de refrigerantes ou outras bebidas com adição de açúcar, constatamos um risco de câncer de próstata aproximadamente 40% maior”, disse uma das autoras do estudo, Isabel Drake.

A partir da análise da dieta masculina, os pesquisadores suecos também descobriram que uma dieta rica em carboidratos, com arroz e massas, aumentou em 31% o risco de contrair formas mais leves de câncer de próstata – que muitas vezes não exigem tratamento. Comer muito açúcar no café da manhã (como cereais açucarados) aumentou esse índice para 38%.

Estudos anteriores já haviam demonstrado que imigrantes chineses e japoneses que viviam nos Estados Unidos, o maior consumidor de refrigerantes do mundo, desenvolviam câncer de próstata com mais frequência do que os compatriotas que permaneceram em seu país.

As mulheres também têm muitos motivos para parar de tomar refrigerante. Além de todos os problemas citados acima, o consumo da bebida aumenta em 80% o risco de acidente vascular cerebral em mulheres.

Fonte: DailyMail

Hábitos alimentares também influenciam a saúde íntima da mulher

  • O consumo exagerado de produtos com farinha branca e de açúcar torna o pH vaginal mais ácido

Poucas mulheres se dão conta, mas os hábitos alimentares também influenciam a saúde íntima feminina. Consumir em excesso doces e carboidratos favorece, por exemplo, o aparecimento de corrimento. Por outro lado, alimentos específicos podem ajudar a combater o problema.


“O consumo exagerado de produtos com farinha branca, que se torna glicose no organismo, e de açúcares faz o pH vaginal mais ácido. Isso eleva a produção de bactérias locais, gerando a candidíase e o corrimento, que é uma das principais causas de consulta ginecológica”, explica Poliani Prizmic, ginecologista do Hospital e Maternidade São Luiz, de São Paulo (SP).

Consumir muitos produtos industrializados, com alto teor de gordura ou ricos em leveduras, como cerveja, vinho e vinagre, entre outros, também propiciam condições para o desenvolvimento da doença, segundo Lara Natacci, nutricionista do programa Meu Prato Saudável, do Hospital das Clínicas de São Paulo (SP).

PREVENÇÃO E TRATAMENTO

Naturalmente, a prevenção e o tratamento para combater a candidíase vão além da alimentação. “O problema é multifatorial e também está relacionado à qualidade de vida, ao estresse e à prevenção nos relacionamentos sexuais”, afirma Poliani Prizmic, ginecologista do Hospital e Maternidade São Luiz, de São Paulo (SP)
Ela ressalta a importância do cuidado com a higiene íntima e recomenda o uso de sabonete líquido glicerinado sem perfume. A médica também sugere usar calcinhas de algodão e tirá-las para dormir, para ventilar a região. As lingeries devem ser lavadas, de preferência, com sabão de coco em pedra
“Também é preciso evitar roupas muito apertadas e reduzir o uso de absorventes diários, que sufocam a região íntima”, diz
O preservativo é fundamental para evitar a contaminação pelas bactérias e fungos que causam os corrimentos, além de prevenir as demais doenças sexualmente transmissíveis
O tratamento da inflamação é feito com medicamentos específicos, incluindo cremes vaginais. “Produtos naturais, fitoterápicos, com lactobacilos, óleo de melaleuca e gel de aroeira também são eficazes”, relata Prizmic
“Já cogumelos e vitamina C aumentam a imunidade e, em caso de estresse, podemos recorrer a medicamentos que equilibrem a produção de serotonina, hormônio relacionado ao prazer e bem-estar”, conclui a médica

Ela relata que uma nova vertente no estudo da candidíase defende que algumas pessoas podem desenvolvê-la por serem alérgicas a certos alimentos ou elementos químicos que promovem o crescimento do fungo Candida albicans. Entre eles, estão o fermento, o bolor (presente em alimentos como batata, queijos, cenoura, beterraba e alguns tipos de chás), a lactose (em leite e derivados), o glúten e agentes químicos como, por exemplo, conservantes utilizados em alimentos.

“Algumas pesquisas realmente observam uma melhora dos sintomas quando são retirados da dieta alimentos potencialmente alergênicos como glúten, laticínios e frutas cítricas, mas são necessários mais estudos que comprovem esta relação”, observa Natacci.

Cura começa na cozinha

Por outro lado, o caminho da cura também pode começar pela cozinha. Bebidas lácteas com lactobacilos contribuem para reequilibrar o pH vaginal. A vitamina C à base da fruta cranberry é igualmente indicada para este fim, de acordo com Prizmic.

Já quem tem sensibilidade a produtos derivados do leite deve reduzir a sua ingestão ou substitui-lo por leite de soja enriquecido. Estes recursos, aliados a uma dieta balanceada, podem ajudar a restituir a saúde íntima em um mês, segundo a ginecologista.

A nutricionista dá uma dica fácil para equilibrar a alimentação diária. “O ideal é preencher metade do prato com vegetais crus e cozidos. Um quarto do prato deve ser rico em proteínas como carne de boi, frango, peixe ou ovos, com pouca gordura, e pode ser complementado com leguminosas como feijão, grão de bico, soja e lentilha”, orienta.

“O restante deve ter carboidratos de preferência em sua forma integral, como por exemplo, arroz, massas e farinhas, além de batata ou mandioca”, acrescenta. Para o café e lanches, ela recomenda iogurtes, biscoitos de fibras, cereais integrais, torradas e frutas.

A nutricionista acrescenta que algumas ervas são especialmente úteis para a saúde da mulher, ajudando a prevenir alterações orgânicas e a diminuição da imunidade. Alecrim e gengibre têm propriedades antioxidantes, antifúngicas e antiparasitárias. O curry é antibacteriano. O orégano e a canela são antifúngicos, embora esta última deva ser evitada por hipertensas, pois estudos apontam uma possibilidade de aumentar a pressão arterial, segundo Natacci.

Europa aprova terapia que modifica DNA do paciente


Terapia genética
A Comissão Europeia (CE), órgão executivo da União Europeia, aprovou o uso da terapia genética Glybera, desenvolvida pela empresa holandesa uniQure.
Esta é a primeira vez que uma terapia desse tipo - que envolve o uso de um vírus para introduzir um novo gene nas células do paciente - é liberada para uso comercial por autoridades sanitárias no mundo desenvolvido.
Embora terapias genéticas já tenham sido usadas anteriormente nos Estados Unidos e em países europeus, as aplicações vinham se dando em contexto experimental ou acadêmico, nunca em escala de mercado.
Nos EUA, a morte, em 1999, de um voluntário de 18 anos que participava do teste de um tratamento genético levou a um aumento da desconfiança quanto a esse tipo de intervenção e a um reforço do rigor regulatório sobre a área.
O primeiro país a liberar o uso de terapia genética em escala comercial foi a China, em 2004, que autorizou a terapia Ad-p53, desenvolvida por uma companhia chinesa, a Shenzhen SiBiono GenTech , a entrar no mercado.
A Ad-p53 trata um tipo de câncer de cabeça, usando vírus para introduzir um gene nas células do tumor.
Tecnologia perigosa
Escrevendo no início de outubro para a revista Nature, o pesquisador italiano Fulvio Mavilio, diretor ad companhia francesa de pesquisa genética Genethon, diz que a legislação, nos EUA e na Europa, exige que os produtos de terapia genética se submetam "às mesmas regras que cobrem as drogas convencionais, em instalações operadas sob padrões industriais e certificadas por agências governamentais".
Ele argumenta que, como as terapias genéticas geralmente nascem e se desenvolvem em centros acadêmicos, a pressão de custos e pessoal para atingir esses padrões é "formidável".
"Durante muitos anos, a indústria farmacêutica manteve-se afastada da terapia genética, vista como uma tecnologia perigosa, de eficácia duvidosa e muito complexa de se desenvolver", escreve ele.
Livio defende a ideia de que as terapias genéticas deveriam ser tratadas não como drogas, mas como procedimentos mais próximos a "transplantes de órgãos", requerendo, portanto, um quadro regulatório diferenciado.
Deficiência de lipoproteína lipase
A Glybera, agora liberada para uso na Europa, tem como alvo uma rara doença hereditária, chamada deficiência de lipoproteína lipase, ou LPLD, na sigla em inglês.
Pessoas com essa condição não conseguem metabolizar partículas de gordura presentes no sangue, o que pode levar a uma inflamação do pâncreas.
A doença não tem cura ou tratamento, exceto um cotrole rígido da alimentação para minimizar o consumo de gordura.
"Glybera é indicado para pacientes diagnosticados com LPLD e que sofram ataques graves ou repetidos de pancreatite, a despeito das restrições de dieta", diz nota emitida pelo fabricante.
Injeção de vírus
A terapia se vale de um vírus modificado para introduzir uma versão saudável do gene responsável pela formação da enzima lipoproteína lipase nas células musculares do paciente, por meio de uma série de injeções aplicadas nas pernas.
Testes foram realizados em 27 pacientes, no Canadá e na Holanda, "sem que problemas de segurança fossem observados", ainda segundo a nota da uniQure.
A licença europeia foi concedida sob uma cláusula legal que prevê "circunstâncias excepcionais", o que libera o fabricante do produto de realizar testes mais exaustivos.
Essa cláusula costuma ser aplicada a terapias que têm como alvo doenças raras, onde encontrar um grande número de pacientes para realizar testes pode ser inviável.
A companhia holandesa afirma ter capacidade de produzir os vetores virais em escala industrial e já estar trabalhando em terapias para doenças como hemofilia e porfiria, além de estar buscando a aprovação da Glybera nos EUA e no Canadá.

Fonte: Reuters

Substância usada no plástico pode favorecer câncer de próstata


DBP
A exposição a uma substância usada para a fabricação de produtos plásticos - como PVC, filmes para a conservação de alimentos ou mesmo alguns tipos de cosméticos - pode favorecer o desenvolvimento de câncer de próstata.
André Rebelo Peixoto, pesquisador da Unesp, estudou a incidência de tumores da próstata em animais de laboratório expostos à substância Di-N-Butil-Ftalato (DBP), que é usada como agente plastificante.
O material pode ser encontrado em produtos plásticos de alta maleabilidade, aerossóis, em alguns produtos cosméticos, como esmaltes.
Células da próstata
André analisou os impactos que a substância DBP descartada no meio ambiente e a susceptibilidade dos animais expostos durante o período gestacional desenvolverem doenças prostáticas na idade adulta.
A exposição ao DBP entre o final da gestação e até uma semana após o nascimento (perinatal) aumentou a ocorrência de lesões de diversos níveis na próstata de ratos adultos.
"A degradação dos materiais plásticos é uma problemática mundial e sua dispersão no meio ambiente tem sido constante. Através desse panorama, a substância em questão favoreceu alterações nas células da próstata dos animais expostos", frisou André.
O trabalho teve a orientação do professor Wellerson Scarano e a colaboração de Talita de Mello Santos, além de outros pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Unesp de São José do Rio Preto.
Elucidação
O professor Scarano ressalta que estudos visando a elucidação dos mecanismos de ação desse composto na próstata devem trazer grande contribuição à literatura científica, que é carente neste aspecto.
"É importante salientar que esses estudos foram realizados em ratos e que os resultados obtidos não podem, a princípio, ser extrapolados para outras espécies," alertou ele.


Fonte: UNESP

5 motivos para largar o refrigerante

Entenda alguns pontos que devem ser levados em consideração na hora de você se refrescar com sua bebida favorita.




O refrigerante pode ser tão viciante para algumas pessoas, que até mesmo o simples som da latinha sendo aberta já é o suficiente para que a boca se encha de água. Mas infelizmente o que a bebida faz no seu organismo não é nada parecido com o sabor apresentado. Confira agora quais são as principais razões para que você deva parar de tomar – ou pelo menos diminuir o consumo – de refrigerantes. Acredite: sua saúde agradece.

1. Quanto açúcar, quanta gordura

O que mais existe em um copo de refrigerante é açúcar. O maior problema disso é que esse tipo de substância faz com o que corpo entenda que está sendo nutrido (o que não acontece de verdade) e libere enzimas que podem catalisar a energia proveniente do “alimento”. Como não há nada de nutritivo, o açúcar é armazenado como gordura e o organismo ainda perde vitaminas e minerais.

2. Diet é uma mentira

Você pode até acreditar que os refrigerantes dietéticos foram feitos para quem quer emagrecer, mas a ciência diz que o que acontece é exatamente o oposto. Conforme mostrado nesta notícia, os refrigerantes “Zero” e Light possuem substâncias que imitam o açúcar, fazendo com que o organismo compreenda que a glicose está sendo absorvida.

O problema é que, como isso não acontece realmente, o corpo humano faz com que o consumo de açúcar seja compensado em seguida, o que pode causar uma ingestão exagerada de açúcar, uma vez que a necessidade precisa ser suprida rapidamente.

3. A toxicidade das latinhas

Latinhas de refrigerante não são completamente isoladas do líquido. Por serem revestidas com uma resina chamada bisfenol (a mesma substância que contaminou boa parte do dinheiro brasileiro), as peças metálicas podem aplicar um efeito diretamente em disfunções hormonais que influenciam desde a obesidade até a ocorrência de câncer.

4. Cafeína demais, pressão demais

Você sabe quais são os tipos de refrigerantes mais consumidos no Brasil? São os que possuem base em cola ou guaraná. Isso significa que o consumo de cafeína (algo em que ambos são muito ricos) é enorme por todos aqueles que bebem refrigerantes. Pela substância ser responsável por dilatações dos vasos sanguíneos, excitação e liberação de adrenalina, o aumento da pressão arterial está intrinsicamente ligado ao consumo de refrigerantes.

5. Muita química para o corpo humano

O que existe de natural nos refrigerantes é uma parte ínfima em comparação com as quantidades de xarope, aromatizantes, acidulantes, açúcares, corantes e adoçantes existentes nos líquidos. Em suma, eles são compostos por muita química – que pode ser utilizada até mesmo para dissolver um rato e ossos –, o que pode causar vários danos à saúde.



Fonte: BBC

Atividade física pode prevenir encolhimento do cérebro

Exercício físico, não mental

A atividade física regular na terceira idade pode ajudar a evitar o encolhimento do cérebro e outros sinais associados à demência, revela um novo estudo.

A pesquisa foi feita pela Universidade de Edimburgo, na Escócia, e analisou dados de 638 pessoas com 70 anos que foram submetidas a exames cerebrais.

Os resultados mostraram que aqueles que eram fisicamente mais ativos tiveram menor retração do cérebro do que os que não se exercitavam.

Por outro lado, os que realizavam atividades de estimulação mental e intelectual, como fazer palavras cruzadas, ler um livro ou socializar com os amigos, não tiveram efeitos benéficos em relação ao tamanho do cérebro, constatou o estudo, publicado na revista Neurology.

Deterioração do cérebro

Existem vários estudos que detectaram uma espécie de encolhimento do cérebro com o envelhecimento.

Esse encolhimento está associado com uma perda da memória e das capacidades cerebrais, embora os estudos não sejam conclusivos sobre quem causa o quê.

Mas os estudos também têm mostrado uma correlação inversa entre esse encolhimento e as atividades sociais, físicas e mentais.

Neste novo estudo, que levou três anos para ser concluído, o médico Alan Gow e sua equipe pediram aos participantes que levassem um registro de suas atividades diárias.

No final desse período, quando completaram 73 anos, os participantes passaram por scanners de ressonância magnética para analisar as mudanças no cérebro.

Depois de levar em conta fatores como idade, sexo, saúde e inteligência, os resultados mostraram que a atividade física estava "significativamente associada" com a menor atrofia do tecido cerebral.

Massa cinzenta

"As pessoas de 70 anos que fizeram mais exercício físico, incluindo uma caminhada, várias vezes por semana, apresentaram uma retração menor do cérebro e outros sinais de envelhecimento da massa cerebral do que aqueles que eram menos ativos fisicamente", explicou Grow.

"Além disso, nosso estudo não mostrou nenhum benefício real no tamanho do cérebro com a participação em atividades mental e socialmente estimulantes durante os três anos de estudo", acrescentou.

Segundo o pesquisador, a atividade física foi também associada a um aumento no volume de massa cinzenta. Esta região tem-se mostrado relacionada com a memória de curto prazo.

Quando os cientistas analisaram o volume de substância branca, responsáveis pela transmissão de mensagens no cérebro, descobriram que as pessoas fisicamente ativas tinham menos lesões nessa área do que as que se exercitavam menos.

Causas indeterminadas

Embora estudos anteriores já tenham mostrado os benefícios do exercício para prevenir ou retardar a demência, ainda não está claro os motivos por que isso acontece.

"Embora não possamos dizer que a atividade física é o fator causal deste estudo, nós sabemos que o exercício na meia-idade pode reduzir o risco de demência futura", comentou Simon Ridley, da entidade Alzheimer's Research no Reino Unido.

"Vai ser importante acompanhar tais voluntários para ver se essas características estruturais estão associadas com maior declínio cognitivo nos próximos anos", disse.

"Também será necessário mais pesquisas para saber detalhadamente sobre por que a atividade física está tendo esse efeito benéfico", afirmou.


Fonte: BBC

Dicas para conviver com a artrite reumatóide

Pela manhã

É comum a pessoa que tem artrite reumatoide reclamar de rigidez nas articulações nas primeiras horas do dia. Para “soltá-las”, tome um banho quente ou fique alguns minutos exposta ao calor do sol. “Assim que possível, procure também movimentar o corpo. Fazer alongamento ou uma caminhada leve, por exemplo, melhora a capacidade de realizar as atividades cotidianas”, diz o reumatologista Frederico Santos, do Hospital Norte D’Or, no Rio de Janeiro.


Na hora do almoço

“Nas refeições, fique atenta também às calorias para não engordar. Isso porque o excesso de peso sobrecarrega as articulações, principalmente as do joelho, dos tornozelos e do quadril, o que pode intensificar a dor”, avisa Frederico Santos.

À tarde

Pelo menos três vezes por semana, inclua na sua rotina uma aula de pilates, natação ou hidroginástica. “Assim, você gasta energia, queima gordura, fortalece a musculatura e melhora a mobilidade e o equilíbrio, o que evita as quedas, que agravam ainda mais a situação de quem tem artrite reumatoide”, afirma o especialista.

À noite

Faça uma nova sessão de alongamento e se agasalhe. “O frio e as mudanças bruscas na temperatura corporal podem contribuir para a rigidez articular”


Fonte:  Hospital Norte D’Or

Dicas para manter a região íntima feminina saudável

A região íntima feminina necessita de cuidados especiais porque é uma área de mucosa que permanece a maior parte do tempo abafada por calças, ou seja, não há ventilação. A umidade do local e o pH vaginal desequilibrado favorecem o aparecimento de fungos, como a cândida albicans que causa problemas como candidíase.

Mas alguns cuidados podem manter a região íntima da mulher saudável, como fazer uma boa higiene da região genital da mulher. Confira!

  • Use sabonetes com pH ácido (entre 3,5 e 5), que são os sabonetes líquidos específicos para a região íntima feminina. Eles deixarão a região íntima feminina com o pH adequado, entre 4 e 4,5;
  • Não abafe a região, pois isso promove o desenvolvimento de fungos o que pode causar vaginite, por exemplo;
  • Procure dormir sem calcinha, pois contribui para a adequada troca do calor corporal;
  • Evite usar os protetores diários de calcinha (mini-absorventes) e roupas apertadas. Invista em lingeries de algodão para usar no dia a dia;
  • Lave a calcinha com sabões neutros. Os convencionais e os detergentes em pó ou líquidos podem causar irritações e/ou alergias no seu corpo;
  • Na praia ou piscina, não fique com o biquíni molhado. Troque-o se não for mais mergulhar já que o ambiente úmido e quente favorece a proliferação de fungos e bactérias;
  • Troque os absorventes (externo ou interno), no máximo, a cada quatro horas. Após esse período o absorvente torna-se um irritante e ambiente propício ao desenvolvimento de bactérias e fungos.
Ter uma vida saudável é simples: previna-se!


Chocolate amargo pode ajudar a evitar pré-eclâmpsia na gestação


Uma pesquisa realizada pela Universidade de Yale (EUA) verificou que consumir chocolate durante a gestação, teria a capacidade de diminuir os riscos da pré-eclâmpsia, que é a hipertensão, retenção de líquidos e presença de proteína na urina durante a gestação.

O estudo, publicado pela Epidemiology e conduzido pela médica Elizabeth W. Triche do centro médico de Yale indicou que “a teobromina, substância presente no chocolate, tem a capacidade de melhorar a circulação sanguínea dentro da placenta, assim como bloquear o estresse oxidativo no organismo”

A teobromina está presente em maior quantidade no chocolate amargo e meio-amargo. A teobromina equilibra os batimentos do coração, relaxa os músculos e dilata as artérias, o que diminui a hipertensão e, consequentemente, a pé-eclâmpsia. As mais beneficiadas seriam as mulheres no segundo trimestre da gestação.

Pergunte ao médico se você deve e qual o máximo consumi-lo.





Demissão na meia-idade aumenta risco de infarto


Ataque cardíaco

Pessoas entre 50 e 60 anos, quando demitidas do emprego, têm um risco de sofrer um ataque cardíaco equivalente ao dos fumantes inveterados.

A pesquisa, feita com mais de 13 mil pessoas nos EUA, indica que o risco de infarto cresce 25% durante o ano seguinte à perda do emprego.

O risco aumenta proporcionalmente caso o indivíduo seja demitido novamente após conseguir um novo trabalho.

O levantamento foi publicado na revista científica Archives of Internal Medicine.

Estresse e infarto

Especialistas acreditam que o estresse possa ser uma peça fundamental para entender o aumento do risco de parada cardíaca na meia-idade.

Eles acrescentam, entretanto, que são necessárias mais pesquisas para identificar o principal elo entre as demissões na meia-idade e o aumento das chances de infarto.

Estudos realizados anteriormente já revelaram que um trabalho estressante pode elevar o risco de parada cardíaca, mas o estresse não é considerado uma causa direta de doença cardíaca.

Fumo e perda do emprego

Durante o estudo, que foi conduzido durante quase 20 anos, especialistas registraram mais de 1 mil infartos entre os 13.451 participantes.

Quando os pesquisadores analisaram especificamente quais indivíduos foram mais suscetíveis a sofrer a enfermidade, encontraram várias tendências distintas.

Homens e mulheres que fumavam, estavam com sobrepeso ou faziam pouca ou nenhuma atividade física eram mais propensos a sofrer um infarto.

Os mais velhos ou aqueles com hipertensão ou diabetes também corriam maior risco de ter uma parada cardíaca.

Depois de analisar os fatores de risco, os pesquisadores descobriram que a perda de emprego também estava associada à doença.

Infartos foram significativamente mais comuns (27%) entre os que tinham sido demitidos havia pouco tempo, independentemente do tipo de ocupação que realizavam.

O efeito também foi cumulativo: as chances de sofrer um infarto aumentou 63% entre aqueles que tinham perdido quatro ou mais empregos.

Entre os que fumavam, as chances de ataque cardíaco cresceram quase pela metade (44%).


Fonte: BBC

Incidência de câncer de pele é maior no interior que no litoral


Pesquisa foi feita pela Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Médica acredita que pessoas tomam menos cuidados com a pele, no interior



Uma pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia mostrou que a maior incidência de câncer de pele ocorre em municípios do interior do Brasil. O resultado do levantamento contraria a ideia de que essa doença está atrelada apenas a quem vive nas cidades litorâneas.

Conforme o estudo, cidades sem praias têm incidência de câncer de pele 40% maior do que nos municípios que ficam à beira-mar. Para a dermatologista Sabrina Maciel, a falta de informação pode ser um dos fatores que levam quem mora no interior a se preocupar menos com os cuidados que a pele deve ter. “Talvez, o pessoal no interior ache que é só quando vai para a praia que tem que estar usando filtro solar. Não é bem assim”, alerta.

Para pessoas que trabalham sob o sol diariamente, a dermatologista lembra que são necessários cuidados adicionais, além do protetor solar. Segundo ela, esses trabalhadores precisam usar roupas e chapéus com tecidos adequados, que possam protegê-los dos raios solares. Já quem possui olhos claros ou que tenham problemas de catarata, ela indica o uso de óculos de sol.

O agricultor Davi Marana foi uma das vítimas da exposição excessiva ao sol. Após vários anos sem tomar os devidos cuidados, um dia descobriu que estava com câncer de pele. “Uma ferida que aparece e não sara. Comecei a passar creme, pomada e aquela ferida não sarava. Aí, eu fui procurar o médico e ele constatou que eu tinha problema de pele”, lembra.

Após o tratamento, Marana mudou os hábitos. Todos os dias, antes do trabalho, o agricultor passa filtro solar, coloca camisa de manga comprida e chapéu. Eventualmente, ouve algumas brincadeiras dos vizinhos. “A gente saí aí e o pessoal caçoa. Brinca com a gente. Pergunta se vai mexer com abelha. Mas a gente tem que se proteger. Deixa o pessoal falar. A gente tem mais é que se cuidar”, afirma.


Fonte: G1

3 Hábitos que ajudam a emagrecer



Se não comer muito fora: 2,3 kg a menos

No trabalho feito no Centro de Pesquisas em Câncer Fred Hutchinson, nos Estados Unidos, voluntárias que iam ao restaurante menos de uma vez por semana perderam peso. Mas não está proibido sair para se alimentar. Nessas ocasiões, tente antecipar o que vai escolher no cardápio para calcular as calorias e não exagere nas porções. 


Se fizer um "Diário": 2,7 kg a menos

Por seis meses, mulheres do mesmo levantamento receberam instruções para escrever de forma completa, precisa e honesta o que ingeriam. "Isso fez com que elas prestassem atenção ao que colocavam na boca e evidenciou correções na dieta que as ajudaram a emagrecer", diz a nutricionista e autora Angela Kong. 


Se não pular refeições: 3,2 kg a menos

Essa foi a estratégia que mais trouxe resultados, segundo o artigo científico. Afinal de contas, passar o horário do almoço com o estômago vazio, por exemplo, geralmente culmina em lanche da tarde bastante engordativo. O ideal é se alimentar de maneira moderada cinco vezes ao longo do dia.


Fonte: The New York Times

Diabetes gestacional pode trazer riscos à mãe e ao bebê

Diagnosticado a partir da 24ª semana de gravidez, mal ocorre por produção de hormônios pela placenta que podem bloquear a ação da insulina


Doença silenciosa que atinge a mulher na gravidez, o diabetes gestacional pode causar danos à saúde da mãe e do bebê se não diagnosticado e tratado corretamente.

Assim como o diabetes tipo 1 (doença autoimune que atinge jovens) e o tipo 2 (relacionada à obesidade e ao sedentarismo), o diabetes gestacional também é caracterizado pelo aumento dos níveis de açúcar no sangue. O endocrinologista Dr. Carlos Negrato, diretor do Departamento de Diabetes Gestacional da SBD (Sociedade Brasileira de Diabetes), explica, no entanto, que a doença surge na gravidez e só pode ser diagnosticada no fim do segundo trimestre de gestação:

— Se surgir antes desse período é sinal de que a mulher já tinha diabetes antes de engravidar e não sabia.

A doença singular ocorre por uma produção de hormônios pela placenta que podem bloquear a ação da insulina, responsável pelo transporte do açúcar do sangue para as células. A partir da 24ª semana de gestação, o nível desses hormônios começa a ficar mais elevado, fazendo com que a insulina tenha mais dificuldade de exercer sua função e aumentando as chances de desenvolver o diabetes gestacional.

— Enquanto a mãe corre o risco de ter pré-eclâmpsia (hipertensão na gestação), ganhar peso excessivo e abortar precocemente, a criança pode nascer muito grande, com cerca de 4 kg, apresentar insuficiência pulmonar, estar sujeita a maior icterícia (amarelidão da pele), ou sofrer traumatismos, como fraturar algum ombro ao nascer.


Você sabe identificar a síndrome metabólica?

Além disso, como cerca de dois terços do açúcar da mãe vão para o bebê, a quantidade extra de glicose no corpo sobrecarrega o pâncreas da criança, que passa a produzir mais insulina.

A endocrinologista Dra. Vivian Ellinger, presidente da regional do Rio de Janeiro da SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia), alerta ainda para problemas que podem ocorrer depois do parto:

— Se a doença não for tratada adequadamente, há o risco de esse bebê ter hipoglicemia (teor de glicose no sangue abaixo do normal) ao nascer ou mesmo de ocorrer morte fetal súbita. Já na vida adulta, são maiores as chances de desenvolver diabetes e síndromes metabólicas.


Risco

Entre os fatores de risco que têm relação com a doença estão mulheres com herança genética (com histórico de diabetes na família), as que engravidam acima do peso ou engordam muito durante a gravidez, as que têm a primeira gestação depois dos 25 anos de idade ou, ainda, aquelas que são portadoras da síndrome do ovário policístico (desequilíbrio hormonal que pode causar alterações no ciclo menstrual, pequenos cistos no ovário ou mesmo dificuldade para engravidar).

Segundo Negrato, trabalhos feitos no Brasil durante os anos 80 indicavam que 7,6% das mulheres grávidas desenvolviam diabetes gestacional. Hoje, com mudanças nos critérios para o diagnóstico, estima-se que cerca de 18% das mulheres grávidas sejam atingidas pela doença.


Diagnóstico

Vale ressaltar que o diagnóstico da doença só pode ser feito a partir da 24ª semana de gestação. Assim, um exame de glicose no início da gravidez é inconclusivo sobre o diabetes gestacional, já que o problema só costuma se manifestar no fim do segundo trimestre.


Tal mãe, tal filha: o que o corpo da mãe diz sobre a saúde da filha?

Assim, se a mulher no início da gravidez descobre que sua glicemia é igual ou maior que 92 mg/dl (miligramas por decilitros), significa que ela tinha diabetes antes de engravidar. Se for menor do que essa taxa, ela deve fazer o chamado exame de curva glicêmica entre a 24ª e 28ª semana de gestação. No teste, a gestante colhe sangue para saber o nível de açúcar ainda em jejum. Depois, toma um líquido doce com 75 gramas de glicose e repete o teste de sangue 60 minutos depois e 120 minutos depois. Uma hora após o líquido ser ingerido, o nível de glicose da mulher não deve ultrapassar 180 mg/dl. Duas horas depois, o valor deve ficar no máximo em 155 mg/dl.


Cientistas se aproximam de uma vacina de longa duração contra a gripe


Esforços estão focados em produzir anticorpos que ataquem todas as versões do vírus influenza, o causador da infecção


Enquanto a temporada de gripe deste ano no hemisfério Norte ganha forças, médicos e farmacêuticos têm um novo estoque de vacinas para oferecer a seus pacientes. Estas imunizações geralmente fornecem uma proteção forte contra o vírus, mas apenas por algum tempo. Vacinas para outras doenças geralmente agem por anos ou décadas. Com a gripe, porém, o outono seguinte será sempre a época de receber outra dose.

"Na história da vacinologia, ela é a única que nós atualizamos a cada ano", disse Gary J. Nabel, diretor do Centro de Pesquisa de Vacinas do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas.

Esse tem sido o caso desde que a vacina da gripe foi introduzida, na década de 1950. Mas uma onda de estudos recentes sobre o vírus trouxe alguma esperança de mudança. Nabel e outros especialistas em gripe preveem um tempo em que vacinas sazonais contra a gripe serão coisa do passado, sendo substituídas por vacinas de longa duração.

"Esse é o objetivo: duas doses quando se é jovem, e depois um reforço em uma fase mais avançada da vida. É aí que nós gostaríamos de chegar", disse Nabel. Ele previu que os cientistas poderiam atingir essa meta antes do esperado – "ainda durante a nossa vida, com certeza, a menos que você tenha 90 anos de idade", disse ele.

Tal vacina seria uma grande ajuda na luta contra surtos sazonais de gripe, que matam cerca de 500.000 pessoas por ano. Mas, em uma revisão que será publicada no periódico Influenza and Other Respiratory Viruses, Sarah Gilbert, da Universidade de Oxford, argumenta que poderá haver um benefício ainda maior.

Periodicamente, um tipo radicalmente novo de gripe evolui e rapidamente se espalha pelo mundo. Estima-se que uma pandemia em 1918 tenha matado 50 milhões de pessoas. Com a tecnologia atual, os cientistas podem não ter uma vacina para a nova cepa pandêmica até que o surto seja controlado. Uma vacina eficaz contra a gripe universal já seria capaz de combatê-lo.

"A vacinação universal com vacinas universais poria fim à ameaça de desastres globais que a pandemia da gripe pode causar", escreveu Gilbert.

Um conjunto chamado células B produz anticorpos que podem se agarrar aos vírus flutuantes. Sobrecarregados por esses anticorpos, os vírus não podem entrar nas células.As vacinas agem aumentando a proteção que o sistema imunológico já fornece. Na batalha contra a gripe, dois conjuntos de células do sistema imunológico fazem a maioria do trabalho.

Uma vez que os vírus da gripe entram nas células, o corpo recorre a uma segunda linha de defesa. As células infectadas reúnem algumas das proteínas do vírus e as colocam em sua superfície. Células do sistema imunológico conhecidas como células T passam pelos vírus e, se os seus receptores se ligam às proteínas do vírus, reconhecem que a célula está infectada e então as células T liberam moléculas que rompem as células, matando-as.

Esse mecanismo de defesa funciona muito bem, permitindo que muitas pessoas combatam o vírus sem nunca se sentirem doentes. Mas há também uma falha embutida: o sistema imunológico tem que encontrar um tipo particular de vírus da gripe para desenvolver uma resposta eficaz contra ela.

Leva tempo para que as células B desenvolvam anticorpos apropriados. As células T também precisam de tempo para ajustar sua bioquímica para gerar receptores que possam bloquear rapidamente uma certa proteína da gripe. Enquanto o sistema imunológico se educa, um vírus da gripe desconhecido pode culminar em uma doença.

As vacinas atuais da gripe protegem as pessoas contra o vírus, permitindo-lhes produzir anticorpos com antecedência. A vacina contém fragmentos da extremidade de uma proteína da superfície do vírus chamada hemaglutinina. Células B que encontram fragmentos de vacinas aprendem a produzir anticorpos contra eles. Quando as pessoas vacinadas são infectadas, as células B podem rapidamente liberar anticorpos contra o vírus.

Infelizmente, uma vacina tradicional contra a gripe pode proteger contra o vírus da gripe apenas com uma proteína hemaglutinina correspondente. Se um vírus se desenvolve de uma forma diferente, os anticorpos não podem se acoplar, e ele escapa da destruição.

A incessante evolução da Influenza obriga os cientistas a reconfigurar a vacina todos os anos. Poucos meses antes da temporada de gripe, eles precisam adivinhar quais cepas serão dominantes. Os produtores de vacinas em seguida combinam fragmentos de proteínas dessas cepas para criar uma nova vacina.

Os cientistas há muito tempo se perguntam se é possível escapar desse ciclo evolutivo com uma vacina que possa funcionar contra qualquer tipo de gripe. Essa vacina universal contra a gripe teria que atacar uma parte do vírus que muda pouco de ano para ano.

Gilbert e seus colegas da Universidade de Oxford estão tentando construir uma vacina com base em células T, que poderiam encontrar esse alvo. Os cientistas descobriram que quando as células T aprendem a reconhecer as proteínas de um tipo de vírus, elas podem atacar muitos outros tipos também. Ao que parece, as proteínas da gripe que as células infectadas selecionam para expor evoluem muito pouco.

Os cientistas estão testando uma vacina que prepara as células T para montarem um forte ataque contra o vírus da gripe. Eles sintetizaram um vírus que pode infectar as células, mas que não pode se replicar. Como resultado, as células infectadas expõem as proteínas, mas as pessoas que recebem a vacina não ficam doentes.

Em um estudo clínico relatado no início deste semestre, os cientistas descobriram que as pessoas que receberam a vacina desenvolveram uma forte resposta das células T.

"Podemos levar essa resposta a níveis muito mais elevados com uma única injeção", disse Gilbert, o principal autor do estudo.

Depois que os cientistas vacinaram 11 indivíduos, eles os expuseram à gripe. Ao mesmo tempo, também expuseram 11 voluntários não vacinados. Duas pessoas vacinadas ficaram doentes, enquanto cinco não vacinadas desenvolveram a doença.

Enquanto os pesquisadores de Oxford focaram em vacinas de células T, outros estão desenvolvendo vacinas que podem gerar anticorpos eficazes contra muitos vírus da gripe – ou talvez todos eles.

Com base nessas descobertas, vários grupos já desenvolveram vacinas que geram alguns destes anticorpos em humanos. Agora eles estão tentando descobrir como fazer com que o corpo produza muitos desses anticorpos.


Fonte: The New York Time, por Por Carl Zimmer

Mulheres que param de fumar antes dos 30 anos reduzem risco de morte prematura em até 97%

Estudo que envolveu mais de 1 milhão de mulheres no Reino Unido também revelou que há uma perda de 11 anos na expectativa de vida para fumantes na casa dos 70 e dos 80 anos




As mulheres que abandonam o cigarro antes dos 30 anos de idade tem o risco de morte prematura por doenças causadas pelo cigarro reduzido em 97%. Quanto mais tarde a mulher deixava de fumar, no entanto, menor é a taxa de reversão. Os resultados fazem parte de uma extensa pesquisa realizada por mais de uma década com 1,3 milhão de mulheres no Reino Unido, conhecida por Million Woman Study. Publicado no periódico médico The Lancet, o estudo coincide com o centenário de Richard Doll (1912-2005), um dos primeiros cientistas a identificar a ligação entre câncer de pulmão e o tabagismo.

Quando um primeiro recenseamento foi realizado, três anos após o início da pesquisa, constatou-se que as fumantes tinham quase três vezes mais chances de morrer nos nove anos seguintes comparadas às não fumantes. Isso significa que dois terços de todas as mortes de mulheres fumantes na casa dos 50 aos 70 anos são ocasionados por males relacionados ao tabagismo, como câncer de pulmão, enfermidades pulmonares crônicas, doenças do coração ou derrame cerebral. Ao longo do levantamento, 66.000 participantes morreram. Nestes casos, o NHS informava os pesquisadores a causa da morte.Entre 1996 e 2001, o Million Woman Study, projeto colaborativo do Cancer Research UK e do Serviço de Saúde Nacional (NHS, na sigla em inglês), reuniu 1,3 milhão de mulheres que tinham entre 50 e 65 anos na época do ingresso no estudo. Inicialmente, 20% das mulheres fumavam, 28% tinham abandonado o cigarro e 52% não eram fumantes. Cada uma foi acompanhada por um período de 12 anos.

Apesar de o risco de morte estar relacionado com a quantidade de cigarros consumidos por cada pessoa, o MiIlion Woman Study mostrou que mesmo as mulheres que fumavam menos de 10 cigarros por dia tiveram uma mortalidade duas vezes mais alta em comparação com as não fumantes.

Efeitos reversivos – Outro resultado do estudo mostrou que há uma perda de 11 anos na expectativa de vida entre as mulheres fumantes na casa dos 70 e dos 80 anos.

Richard Peto, professor da Universidade de Oxford e co-autor da pesquisa, afirmou que as mulheres que abandonam o cigarro ganham, em média, 10 anos a mais de vida. Segundo Peto, o Million Woman Study permitiu que pela primeira vez fossem observados diretamente a relação do tabagismo prolongado com a mortalidade prematura de mulheres. Isso porque "tanto no Reino Unido quanto nos EUA as mulheres que nasceram na década de 40 formaram a primeira geração na qual muitas fumaram um número substancial de cigarros ao longo da vida adulta", disse.


Fonte: Thinkstock

Descoberta abre caminho para diagnóstico de câncer antes de tumor 'aparecer'


Exame também é capaz de detectar várias modalidades diferentes da doença



Cientistas britânicos descobriram uma proteína presente em muitos tipos de câncer, o que poderia, no futuro, levar a um exame único capaz de detectar várias modalidades diferentes da doença e também auxiliar no diagnóstico precoce da doença.

O grupo, baseado no Instituto Gray de Oncologia e Biologia da Radiação, relatou ao Instituto Nacional de Pesquisa de Câncer da Grã-Bretanha ter identificado câncer de mama em ratos semanas antes de um caroço inicial ser detectado.

A mesma proteína, chamada gamma-H2AX, é encontrada em tumores de pulmão, pele, rins e bexiga e é produzida como uma reação do organismo a DNA danificado.

De acordo com os cientistas, este é um dos primeiros indícios de que uma célula está se tornando cancerígena.


Formação de tumores

O estudo utilizou um anticorpo que é o "parceiro perfeito" para a gamma-H2AX e capaz de procurá-la no organismo.

O anticorpo recebeu então pequenas quantidades de material radioativo, servindo como "termômetro" para identificar a presença de câncer no organismo.

Caso os médicos identifiquem um acúmulo de radiação num determinado ponto do corpo, há grandes chances de que ali esteja o início da formação de um tumor.


Diagnóstico precoce

A professora Katherine Vallis diz que, nos ratos usados em laboratório, caroços só puderam ser sentidos quando as cobaias já tinham cerca de 120 dias de idade, mas "nós detectamos mudanças antes disso, entre 90 e 100 dias — antes de um tumor ser clinicamente aparente".

Ela disse à BBC que a proteína gamma-H2AX era, em grande parte, um "fenômeno comum" e que "seria um sonho" desenvolver um exame único para vários tipos de câncer.


Estágio inicial

Embora a comunidade científica e os pacientes que lutam contra a doença tendam a ver os estudos em torno da nova técnica com muita esperança, eles ainda se encontram em um estágio bastante preliminar.

— Esta pesquisa inicial revela que rastrear essa molécula importante poderia nos permitir detectar danos no DNA em todo o organismo. Se estudos mais aprofundados comprovarem isso, a proteína poderia nos fornecer uma nova rota para detectar o câncer em sua fase muito inicial, quando ainda há mais chances de tratá-lo com sucesso.

Julie Sharp, do instituto britânico Cancer Research UK, avalia o estudo como um avanço.

— Esta pesquisa importante revela que ter como alvo esta molécula-chave poderia nos fornecer uma rota animadora por novos caminhos para detectar o câncer em um estágio inicial e ajudar a aplicar radioterapia e monitorar seus efeitos sobre os tumores.


Fonte: BBC

Qual a pimenta mais ardida do mundo?

Atualmente, é a Trinidad Scorpion Butch T, desenvolvida numa empresa australiana em abril de 2011 com base em um fruto de Trinidad e Tobago. Esse tipo de “aprimoramento” em laboratório é comum: as pimentas são fáceis de cultivar, possuem sementes abundantes e o cruzamento entre variedades selvagens cria híbridos ainda mais ardidos que os originais. A Scorpion atinge 1,1 milhão na escala Scoville, criada pelo farmacologista Wilbur Scoville para medir a pungência das pimentas. Isso significa que, para perder o sabor picante, ela precisa ser diluída 1,1 milhão de vezes em água e açúcar!

E ai, vai encarar?

FALSA PARENTE
A pimenta-do-reino não é uma pimenta. Estas são originárias das Américas, enquanto a do-reino (Piper nigrum) é típica da Índia, feita do grão de uma planta trepadeira.


As atuais campeãs na escala Scoville:

1º Trinidad Scorpion, Butch T
PUNGÊNCIA: 1.107.000
É tão forte que é preciso usar luvas para manipulá-la! Deve ser matéria-prima para molhos e gás pimenta.

2º Bhut Jolokia
PUNGÊNCIA: 1.001.000
Também conhecida como pimenta-fantasma. É da família das nagas, nativa da Índia e de Bangladesh e cultivada há séculos.

3º 7 Pot Barrackpore
PUNGÊNCIA: 987.000
Mais uma variedade resultado de cruzamentos entre híbridos. Barrackpore é uma cidade da Índia, mas a pimenta 7 Pot é originária de Trinidad e Tobago.

4º Moruga Laranja
PUNGÊNCIA: 981.000
Parece um pimentão retorcido. Também de Trinidad e Tobago, é usada industrialmente
para fazer pós superpicantes.

5º Moruga Vermelha
PUNGÊNCIA: 952.000
Como sua parente laranja, é moída e transformada em pó. Esta variedade é bem popular no Haiti.


Velhas conhecidas
Para você ter uma referência, confira a pontuação das pimentas mais populares:

Malagueta
PUNGÊNCIA: De 60.000 a 100.000

Tabasco
PUNGÊNCIA: De 30.000 a 50.000

Pimenta-de-cheiro
PUNGÊNCIA: De 10.000 a 50.000

Dedo-de-Moça
PUNGÊNCIA: De 5.000 a 15.000

Jalapeño
PUNGÊNCIA: De 2.500 a 5.000

Biquinho
PUNGÊNCIA: 1.000

As 10 doenças mais dolorosas do mundo

Cada pessoa tem um nível de tolerância a dor. Contudo, mesmo as mais resistentes iriam suplicar por alívio se tivessem alguma das doenças que listamos a seguir. Confira:

10 – ENDOMETRIOSE
Não bastassem os incômodos do ciclo menstrual e as dores do parte, as mulheres também estão sujeitas à dolorosa endometriose. A doença, que atinge em média uma em cada 10 mulheres, ocorre quando células do endométrio (que normalmente só se encontram dentro do útero) migram e crescem em outros órgãos – como os ovários, as tubas uterinas e até mesmo o intestino. 



9 – GASTROENTERITE
Os sintomas dessa doença, causada por bactérias ou vírus, não são bonitos de ver (e, menos ainda, de sentir): náusea, vômito, diarreia (que pode causar desidratação), febre, calafrios e dolorosos espasmos abdominais. Em alguns casos, a infecção pode se estender por mais de uma semana.


8 – ABCESSO DENTÁRIO
A dor causada pelo acúmulo de pus em volta da raiz de um dente pode fazer qualquer um esquecer o “medo de ir ao dentista” e correr em busca de tratamento. O pior é que muitas vezes o paciente precisa tomar antibióticos antes que o dentista possa resolver o problema, já que a infecção pode “devorar” qualquer dose segura de anestesia.


7 – OTITE
A inflamação do ouvido é relativamente comum entre crianças, e a dor que causa pode tirar o sono de qualquer um. Dependendo do caso, pode causar vertigem severa – e ficar de pé se torna uma tortura.


6 – PERITONITE
Emergência cirúrgica, a peritonite pode levar o paciente à morte. Ocorre quando o peritônio (membrana que cobre vários órgãos abdominais) é inflamado, e a dor é tão forte que a pessoa quase sempre pede (ou suplica) para ser operada imediatamente.


5 – TORÇÃO DO TESTÍCULO OU DO OVÁRIO
Muita gente fica agoniada só de ler sobre doenças envolvendo os órgãos sexuais – e não é por acaso. Quando os testículos ou ovários se torcem em seus próprios ligamentos (o que, infelizmente, pode ocorrer espontaneamente), a dor extrema vem acompanhada de um risco de necrose e de esterilidade. A condição é considerada uma emergência médica.


4 – HERPES-ZÓSTER
Qualquer pessoa que já tenha tido varicela/catapora pode acabar desenvolvendo herpes-zóster em algum momento da vida, já que as duas condições são causadas pelo mesmo vírus (que, depois de uma infecção, nunca é totalmente removido do organismo). A dor é intensa e contínua, e não tem cura – apenas remédios para aliviar os sintomas enquanto o próprio corpo luta contra a infecção. Estresse e baixa imunidade aumentam as chances de se desenvolver herpes-zóster.


3 – PEDRA NA VESÍCULA
Formadas por colesterol, as pedras (também chamadas de cálculos biliares) podem escapar da vesícula e atravessar o duto biliar, o que causa uma dor extremamente forte. O problema é mais comum entre mulheres e obesos. Dependendo do caso, só se consegue remover as pedras por meio de cirurgia. Para diminuir os riscos, é recomendado evitar o excesso de gordura na dieta.


2 – CEFALEIA EM SALVAS
Imagine uma enxaqueca dez vezes mais dolorosa. Ao contrário da convencional, a cefaleia em salvas é mais comum entre homens e afeta cerca de 0,1% da população. A dor é tão intensa que já levou pacientes a cometer suicídio. É possível diminuir a frequência e a intensidade das dores, mas ainda não há cura definitiva para a doença.

1 – PEDRA NOS RINS
Quem sofre com essa condição garante: a dor causada por pedras/cálculos nos rins é a pior que uma pessoa pode sentir sem morrer. Não há uma explicação definitiva para o problema (pode ser excesso de sódio, excesso de cálcio, desidratação, fatores genéticos), nem cura. Em alguns casos, é preciso remover as pedras cirurgicamente.


Fonte: ListVerse