Saiba quais são os principais problemas sexuais das mulheres


Um dos momentos mais significativos da história da medicina sexual foi a invenção do Viagra, em 1998.

Quando a medicação chegou ao mercado, mudou a sexualidade dos homens, jovens ou velhos, para sempre. O Viagra aos poucos foi diminuindo o tabu em volta da disfunção sexual, e oferecendo aos homens o direito de fazer sexo livre de problemas.

Mas e as mulheres? Elas não têm o mesmo direito? Embora estudos americanos relatem que 43% delas já sofreram ou estão sofrendo com alguma forma de disfunção sexual, até agora poucos tratamentos ou medicamentos foram oferecidos para ajudá-las a curtir o sexo.

Em 2004, a Fundação Americana de Distúrbios Urológicos identificou categorias diagnósticas distintas para os problemas de função sexual mais comuns em mulheres: transtorno do desejo sexual hipoativo, transtorno da excitação sexual, transtorno do orgasmo e distúrbios que causam dor na hora do sexo, tais como dispareunia e vaginismo.

Veja quais são esses problemas e como melhorá-los:

Transtorno do Desejo Sexual Hipoativo

Essa condição é definida como a ausência de pensamentos ou sentimentos sexuais. Esta é uma das questões mais comuns observadas em pacientes do sexo feminino. Para as mulheres, isso pode ser estressante e impactar negativamente seus relacionamentos.

As causas incluem histórico de trauma sexual, qualidade da relação atual de uma mulher (se ela não está a fim…), desequilíbrio hormonal e depressão ou ansiedade.

Se você tem fantasias sexuais com atores, modelos ou até mesmo seu mecânico, mas não tem tesão em seu parceiro, então seu problema mais do que provavelmente é um problema de relacionamento, não uma questão psicológica e/ou biológica. Para as mulheres, é difícil esquecer uma briga que teve com o seu cônjuge no início do dia ou o fato de que ele constantemente lhe irrita fazendo algo que você não gosta.

Na maioria das vezes, esse tipo de problema pode ser resolvido com comunicação. Outra boa opção é passar um tempo de qualidade juntos. Por exemplo, marcar um encontro com o objetivo de fazer sexo pode ajudar – você e seu parceiro vão entrar no clima e você pode se sentir mais excitada do que simplesmente chegar em casa depois de um dia exaustivo e se sentir obrigada a fazer sexo.
Transtorno da Excitação Sexual

Essa condição é definida como a incapacidade de obter ou manter a lubrificação adequada após estimulação suficiente. Esse problema muitas vezes se sobrepõe ao do desejo sexual. Também pode estar ligado à fase da vida de uma mulher.

A menopausa, por exemplo, leva a uma significativa perda de estrogênio, o que pode ter um enorme impacto sobre a atividade sexual das mulheres. Essa perda pode levar à perda da lubrificação vaginal e causar atrofia vaginal, que pode ser dolorosa.

Para as mulheres que não estão na menopausa, a falta de excitação sexual também pode ser causada pela falta de fluxo sanguíneo para a vagina, pela falta de habilidades do parceiro, pela falta de hormônios e outros fatores. Viagra já foi receitado para mulheres para ajudar a aumentar a excitação à vulva, mas não é uma medicação aprovada para uso feminino.

Outra coisa importante de se ter em mente é que excitação e desejo caminham lado a lado. Os homens tendem a esquecer que as mulheres precisam de mais preliminares; leva cerca de 15 minutos ou mais para uma mulher se tornar completamente excitada.

A preliminar, para as mulheres, não é apenas uma atividade física, mas também mental, que começa muito antes de chegar ao quarto. E-mails, mensagens de texto e outras pequenas atitudes podem fazer uma enorme diferença.

Transtorno do Orgasmo

Esse problema é definido como a incapacidade de atingir o orgasmo. Ser capaz de ser estimulada, física e mentalmente, é necessário a fim de atingir o orgasmo.

Para muitas mulheres, o orgasmo é inatingível porque elas são incapazes de permanecer no momento, com a mente no sexo. Elas pensam em uma série de outras coisas que as distraem de se sentir e estar presente.

Além disso, muitas mulheres não conhecem seus próprios corpos e/ou têm dificuldade em falar sobre o que as faz se sentir bem. Como você pode melhorar esse aspecto do sexo se você não entende o que está tentando melhorar?

Às vezes, ter orgasmo pode ser tão fácil quanto mudar sua posição sexual. Alternância de uma mulher da posição “papai e mamãe” para ficar por cima pode dar-lhe um aumento da estimulação do clitóris, bem como o controle da profundidade da penetração e do ritmo do sexo. Vai ser outra sensação, com certeza.

Transtornos de Dor

Dispareunia é definida como a dor genital persistente ou recorrente que acontece antes, durante ou após o ato sexual. Vaginismo é o espasmo involuntário dos músculos das paredes vaginais. Há uma série de causas para esses transtornos da dor, que incluem lubrificação insuficiente, trauma, cirurgias, irritação e fatores emocionais.

No início deste ano, o remédio Osphena foi aprovado nos EUA e mudou a vida de algumas mulheres com distúrbios da dor causados por sintomas da menopausa. Vaginismo, por outro lado, é tratado através da utilização variável de dilatadores vaginais, normalmente em conjunto com terapia.

Além disso, mulheres podem ter alergias a materiais que devem ser evitados na hora do sexo, como látex. Também, o lubrificante à base de água tende a secar mais rápido, precisando de aplicação repetida. Essa secagem pode levar a pequenas lacerações vaginais devido ao atrito. Os lubrificantes à base de silicone tendem a ser melhores e precisam de menos reaplicação, o que muitas vezes significa menos dor.

Problemas Hormonais

Biologicamente, homens e mulheres são muito diferentes em sua composição hormonal, mas compartilham alguns dos mesmos hormônios em quantidades diferentes. A testosterona e estrogênio são os principais hormônios e desempenham um papel significativo em nossa resposta sexual.

A testosterona, quando está em um nível baixo nos homens, pode levar à diminuição do desejo e ereções menos firmes. As mulheres também precisam de testosterona para o desejo sexual. A pesquisa científica mostrou que pílulas anticoncepcionais tendem a ligar-se à testosterona livre no sangue das mulheres, deixando pouco para alimentar seu desejo.

Apesar da controvérsia, testosterona é prescrita por médicos para mulheres a fim de melhorar seu funcionamento sexual.

No geral, todos os problemas sexuais têm solução, ou ao menos podem ser melhorados. Mas uma coisa é essencial: que as mulheres estejam prontas para mudar o status quo e reivindicar o seu direito a um bom sexo. Por que não?

Fonte: CNN

Conheças as vitaminas E e K

Quantidades saudáveis de vitaminas E e K podem ser adquiridas por uma alimentação equilibrada.

Vitamina E

Ela pertence ao grupo de vitaminas lipossolúveis, ou seja, solúveis em gordura, e tem como principal função agir de forma antioxidante, protegendo a vitamina A da oxidação, constituindo um dos principais mecanismos de defesa interna do organismo.

A vitamina E é o principal antioxidante da membrana celular, e age inibindo a ação de radicais livres.

Recomenda-se que o nutriente seja obtido principalmente pela alimentação, e não por suplementos.

A vitamina E é um componente dos óleos vegetais encontrada na natureza, como em óleos de trigo, algodão, milho e girassol, e também na gema de ovo, folhas verdes, nozes, amêndoas e avelã.

Em dietas equilibradas, a deficiência de vitamina E é rara, devido à abundância de tocoferóis nos alimentos, especialmente nos óleos e gorduras. No entanto, a deficiência pode ocorrer em fumantes e, também quando há problemas de saúde em relação à absorção de gordura, como na fibrose cística e na síndrome do intestino curto.

Vitamina K

A vitamina K é um composto solúvel em gordura que desempenha papel importante na coagulação do sangue.

Seu nome deriva da palavra alemã "koagulation" (coagulação). A vitamina K também participa da manutenção do esqueleto atuando diretamente na mineralização óssea.

A deficiência de vitamina K exclusivamente por problemas com a dieta é incomum, porém ocorre em pacientes hospitalizados e com redução de apetite. Sua deficiência pode acarretar quadros hemorrágicos

Parte da vitamina K que o organismo precisa é produzida na microflora do nosso intestino. O restante deve vir da alimentação.

Os melhores alimentos para obter a essa vitamina são os vegetais de folhas verdes, como espinafre, brócolis, couve e rúcula, ovos, farelo de trigo e óleos como o de soja e canola.

fonte: MS

Substância do açúcar desativa colesterol bom

O "colesterol bom" pode ser transformado em "colesterol ruim" por uma substância derivada do açúcar.

A substância - metilglioxal, ou MG - danifica o colesterol HDL, que remove o excesso de colesterol ruim do corpo.

Baixos níveis de HDL (lipoproteína de alta densidade) têm sido estreitamente associados às doenças cardíacas. E um aumento dos níveis de MG parece ser comum em idosos e em pacientes com diabetes ou problemas renais.

Os pesquisadores descobriram que o MG desestabiliza as moléculas de HDL, fazendo com que elas percam as propriedades que nos protegem contra doenças cardíacas.

Danos ao HDL

O MG danifica o aminoácido arginina do HDL em um ponto funcionalmente importante, fazendo com que a molécula torne-se instável e perca suas funções principais.

Embora os rótulos de colesterol "bom" e "ruim" venham sendo duramente criticados nos últimos anos, o HDL danificado pelo MG é rapidamente eliminado do sangue, ou é mantido no plasma, mas sem suas funções benéficas.

"Os danos do MG ao HDL são uma nova e provavelmente importante causa de um HDL baixo e disfuncional, e poderia representar até 10% do risco de doença cardíaca," disse a Dra. Naila Rabbani, da Universidade de Warwick (Reino Unido).

Alimentação

Atualmente não há drogas que possam reverter baixos níveis de HDL, mas a descoberta de como o MG danifica o HDL pode proporcionar novas estratégias para a redução dos níveis de MG.

E, eventualmente, estratégias não medicamentosas, mas ações ligadas ao estilo de vida e à alimentação, envolvendo o controle na ingestão de açúcares.

Uma substância potencialmente nociva, o MG é formado a partir da glucose presente no organismo - ele é 40.000 vezes mais reativo do que a glicose.

Fonte: Diario da Saúde

Depressão acelera envelhecimento das célula

Exames de laboratório mostraram que as células parecem ser biologicamente mais velhas em pessoas que sofreram ou sofrem casos graves de depressão.

As diferenças aparecem em uma estrutura da célula chamada telômero - o comprimento dessas estruturas é um indicar da idade da célula.

A função do telômero é proteger os cromossomos - onde está guardado o DNA - de possíveis danos. À medida que as células se dividem, eles vão ficando cada vez mais curtos.

Já se sabe que as pessoas que sofrem de depressão têm um risco maior de desenvolver doenças ligadas ao envelhecimento, como alguns tipos de câncer, diabetes, obesidade e doenças cardíacas.

Isso pode derivar, em parte, de um estilo de vida não muito saudável, que incluiria também o consumo de bebidas alcoólicas e o sedentarismo.

O que se descobriu agora é um mecanismo pelo qual todo esse conjunto de fatores disparados pela depressão pode deteriorar o funcionamento da biologia corporal.

Comprimento dos telômeros

Josine Verhoeven, da Universidade VU, na Holanda, juntamente com colegas norte-americanos, recrutou 2.407 pessoas para participarem do estudo.

Mais de um terço desses voluntários sofria de depressão; um terço tinha passado por um caso grave de depressão; e o restante nunca havia apresentado a condição.

As pessoas que estavam com depressão ou já tinham sofrido com a doença no passado tinham telômeros bem mais curtos do que aquelas que nunca haviam passado por isso.

Essa diferença é aparente mesmo quando se leva em conta diferenças no estilo de vida, como o fato de alguns voluntários fumarem ou beberem muito.

Além disso, os pesquisadores descobriram que os pacientes com casos de depressão bem mais graves ou crônicos tinham os telômeros mais curtos entre todos os voluntários.

Ainda não está claro se esse processo de envelhecimento pode ou não ser revertido.

Fonte: BBC

O poder de um pedido de desculpas

Quando a pessoa que cometeu uma falha antecipa-se para fazer as pazes, a vítima fica muito mais inclinada a perdoar e esquecer o fato.

Isso é bem sabido.

Mas os psicólogos gostariam de entender exatamente por que isso acontece, de forma a tentar atuar quando os conflitos não foram tão prontamente apaziguados.

Michael McCullough e seus colegas da Universidade de Miami (EUA) afirmam ter feito progressos substanciais nessa tentativa de explicar os processos psicológicos que fazem o perdão acontecer.

Seus resultados mostram que os esforços de pacificação - como pedidos de desculpas, ofertas de compensação e assumir a responsabilidade pelo fato - ajudam na concessão do perdão e reduzem a raiva ao fazer o agressor parecer um parceiro de relacionamento mais valoroso e fazendo com que a vítima sinta um risco menor de ser novamente ferida pelo transgressor no futuro.

O estudo incluiu 356 voluntários, com acompanhamentos de até 21 dias.

"É um dos maiores, mais longos e, acreditamos, mais definitivos estudos já realizados sobre os efeitos dos gestos conciliatórios na resolução dos conflitos humanos", disse ele.

Pedir perdão

Os resultados mostraram que a concessão do perdão foi diretamente proporcional à intensidade dos gestos conciliatórios feitos pelos agressores.

Os gestos conciliatórios também parecem mudar a percepção da vítima não apenas sobre o relacionamento, mas também sobre a pessoa do agressor de forma mais integral.

E não parece ser difícil obter o perdão e restaurar os relacionamentos, bastando que o agressor tome a iniciativa - ainda que faça as coisas do seu próprio jeito.

"Todas as coisas que as pessoas são motivadas a fazer quando prejudicaram alguém que realmente valorizam parecem ser eficazes em ajudar as vítimas a perdoar e livrar-se da raiva," resume o Dr. McCullough.

Os resultados colocam em xeque um estudo recente muito criticado, feito por pesquisadores australianos, que concluíram que seria mais fácil perdoar quando a vítima vê o agressor sendo punido.

OMS: epidemia de ebola é provavelmente muito pior do que pensamos


A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que a epidemia de ebola da África Ocidental é provavelmente muito pior do que os números dão a entender.

Segundo especialistas que estiveram na linha de frente do combate ao surto, o pior de ebola da história, os casos de mortes e doenças são significativamente maiores do que as estimativas oficiais.

Até o momento, 2.127 casos da doença e 1.145 mortes foram registrados em quatro países – Guiné, Libéria, Nigéria e Serra Leoa. A organização afirmou que, embora estes sejam os dados coletados, o número real é quase certamente maior, talvez por uma margem considerável.

Recentemente, a OMS informou que a epidemia está crescendo mais rápido do que os esforços para contê-la.

Agora, Joanne Liu, presidente da Médicos Sem Fronteiras, acrescenta que vai demorar meses até que os governos e os trabalhadores de saúde na região possam obter uma vantagem sobre a doença.

“Muitas mortes ocorreram no seio das comunidades locais, e não em centros de saúde, e as mortes conhecidas são provavelmente a ponta do iceberg”, disse Liu.

Em uma declaração dada ontem, quinta-feira (14), a OMS clamou estar coordenando “um enorme aumento de escala” em apoio de governos, agências de controle de doenças e outras organizações.

Margaret Chan, diretora-geral da organização, reuniu embaixadores em Genebra na quinta-feira para identificar as necessidades mais urgentes e buscar respostas coincidentes.

“Ação para combater a epidemia está em níveis diferentes em cada um dos países afetados”, observou Liu, destacando a Libéria como uma prioridade da comunidade internacional, uma vez que se esforça para conter a propagação da doença na capital, Monróvia, com 1,3 milhões de habitantes, onde um centro de saúde sobrecarregado presta assistência aos pacientes com ebola. “Se não estabilizarmos a Libéria, nunca vamos estabilizar toda a região”, alertou a médica.

A ONU informou que o Programa Mundial de Alimentos está entregando alimentos a mais de um milhão de pessoas em quarentena nas zonas onde as fronteiras da Guiné, Libéria e Serra Leoa se cruzam, mas a Dra. Liu tem dúvidas sobre a eficácia dos postos de controle destinados a restringir os movimentos dos doentes.

“Eu já vi isso: as pessoas estão fugindo, estão correndo por aí”, disse ela, descrevendo um posto de controle pelo qual passou onde as pessoas estavam caminhando livremente em torno.

Sem colaboração da população local, a médica crê que é difícil que a medida seja eficaz. 

Fonte: NyTimes

Depressão: 5 mitos em que muita gente acredita


A depressão sempre é motivo de muito debate. Especialmente agora, com a morte do grande ator Robin Williams, que aparentemente cometeu suicídio, o debate mundial a respeito dessa doença e seus sintomas ficou ainda mais em evidência. O eterno Patch Adams sofria com uma depressão profunda, e as especulações são de que ele tenha colocado um fim na própria vida justamente por conta da doença.

Mundialmente, segundo um estudo epidemiológico publicado na revista especializada BMC Medicine, 121 milhões de pessoas estão deprimidas. Esse número é quase quatro vezes maior do que o de portadores de HIV (33 milhões). Já o Brasil lidera, entre os países em desenvolvimento, o ranking de prevalência da depressão: 18% da população que participou da pesquisa do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo estava deprimida há pelo menos um ano.

É comum que aqueles que poderiam se beneficiar com um tratamento acabem não tendo acesso a ele, seja por falta de informação ou até por interpretar os sintomas de maneira errada. Que uma coisa fique bem clara desde já: depressão não é frescura!

Abaixo listamos cinco dos mitos mais comuns sobre a condição, para esclarecer de uma vez por todas quão grave é esse diagnóstico:

Mito 1: Depressão é sinônimo de tristeza

Muitos conhecidos do ator Robin Williams que foram entrevistados desde a sua morte falaram que eles nunca o viram infeliz, ainda que ele sofria de depressão profunda. De acordo com o Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos, muitas das pessoas que sofrem de depressão sentem sim uma tristeza esmagadora, mas, em contrapartida, muitos outros não sentem qualquer emoção específica. A melhor descrição seria uma sensação de vazio e apatia. E uma vez que a ansiedade muitas vezes acompanha a depressão, muitos sentem um constante estado de tensão que persiste por nenhuma razão aparente.

Mito 2: A depressão é um sinal de fraqueza mental

Parte do estigma que envolve a depressão é que os outros vão encarar essa doença como um sinal de fraqueza. No entanto, nós não temos o costume de acusar ninguém que sofra de uma doença cardíaca, ou tenha câncer, por exemplo, que são doenças que afetam uma ampla gama de pessoas. A depressão também é uma doença e, mais especificamente falando, é um transtorno médico absolutamente complexo que tem dimensões biológicas, psicológicas e sociais. Dessa forma, as pessoas “fortes” também podem sofrer de depressão grave, e as consequências de não tratá-la são tão reais e trágicas como em qualquer outro caso de doença grave. Uma condição que afeta a química do cérebro e do sistema nervoso não é menos devastadora do que uma que afeta qualquer outra parte do corpo.

Mito 3: A depressão é sempre situacional

Embora a depressão muitas vezes apareça por conta de um fato pontual, como perda de um ente querido, divórcio, estresse no trabalho, etc, ela não precisa desse tipo de faísca para começar. A depressão normalmente é diagnosticada quando alguém sofre de episódios prolongados (de pelo menos duas semanas) de desesperança, vazio e letargia que não têm nenhuma causa aparente. Esses períodos podem se manifestar inexplicavelmente, mesmo quando os eventos da vida parecem geralmente positivos. Esta, inclusive, é outra razão de porque depressão e tristeza não são sinônimos.
Mito 4: Sintomas de depressão são todos mentais

Embora seja verdade que muitos sintomas de depressão são coisas que normalmente associamos com a “cabeça” (emoção, tensão, etc), a condição se manifesta com frequência em todo o corpo. Sintomas depressivos comuns incluem indigestão, dificuldade em respirar, aperto no peito e fadiga geral. Alguns pacientes também se queixam de dores musculares persistentes.

Mito 5: Se você é diagnosticado com depressão, você usará antidepressivos o resto de sua vida

A forte presença de comerciais de antidepressivos e insistência da mídia nesse assunto tem tido uma repercussão negativa. Muitas pessoas têm medo de serem colocadas em um antidepressivo, mesmo que possam se beneficiar de seus efeitos, porque acham que o medicamento pode viciar e gerar uma dependência.

A realidade é que nem todo mundo se beneficia com antidepressivos. Segundo algumas estimativas, cerca de 40% das pessoas que recebem prescrição para ingerir o medicamento não experimentam nenhum benefício. Afinal, cada um é cada um. Algumas pessoas reagem melhor a formas de psicoterapia, como a terapia cognitivo-comportamental, ou uma combinação de medicação e terapia. Mesmo alguém que obtém bons resultados a partir de um antidepressivo pode, com supervisão médica, eventualmente, reduzir essa medicação. Por isso é importante o acompanhamento médico. Só um profissional irá saber o que receitar e qual o melhor tratamento para cada caso.

Fonte: FORBES, ipan





Teoria Orch OR: descoberta de vibrações quânticas cerebrais apoia teoria controversa sobre a consciência


Uma das hipóteses para explicar a consciência mais controversas surgidas nos últimos 20 anos foi criada pelo físico-matemático Sir Roger Penrose. Segundo ela, a consciência seria o resultado de fenômenos quânticos acontecendo ao nível dos neurônios.

Esta hipótese ou teoria tem sido muito criticada. Um dos problemas alegados seria que o cérebro é um ambiente muito úmido, quente e ruidoso para que fenômenos como coerência quântica se manifestem. No entanto, já foram demonstrados fenômenos quânticos na orientação das aves, na fotossíntese, e no nosso sentido olfatório.

Em uma revisão de 20 anos da teoria “Orch OR” (Orchestrated Objective Reduction, ou Redução Objetiva Orquestrada), os autores Stuart Hameroff e Sir Roger Penrose afirmam que, das 20 previsões testáveis da teoria, 6 foram confirmadas, e nenhuma foi refutada.

A mais recente confirmação, segundo os autores, foi a descoberta de vibrações quânticas em microtúbulos dentro dos neurônios. A descoberta, realizada por um grupo de pesquisadores liderados por Anirban Bandyopadhyay, do Instituto Nacional de Ciências Materiais em Tsukuba, Japão (e atualmente trabalhando no Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos EUA) sugere que os ritmos observados em eletroencefalogramas (EEGs) derivam de vibrações em microtubos.

Outro trabalho, feito pelo laboratório de Roderick G. Eckenhoff, na Universidade da Pensilvânia (EUA), sugere que a anestesia, que desliga de forma seletiva a consciência, ao mesmo tempo que mantém as atividades não conscientes do cérebro, também atua via microtúbulos nos neurônios cerebrais.

Os microtúbulos, vibrando na frequência de megahertz, acabam gerando padrões de interferência, ou “batimentos” em frequências menores, batimentos estes que aparecem nos EEGs. Em testes clínicos, o cérebro foi estimulado com ultrassom transcraniano, e foram relatadas melhoras de humor, que talvez venham a ser úteis no tratamento de Alzheimer e danos cerebrais no futuro.

Os autores Hameroff e Penrose afirmam que, depois de 20 anos de críticas céticas, “a evidência agora claramente apoia a Orch OR”. Eles acreditam que tratar as vibrações dos microtúbulos cerebrais poderá trazer benefícios a várias funções mentais, neurológicas e cognitivas.

Fonte: Science Daily


Estética Íntima diminui desconforto e melhora auto-estima da mulher


Constrangimento e desconforto são alguns dos sentimentos que certas mulheres têm em relação ao seu corpo. Eles se agravam quando estes pequenos defeitos mexem diretamente com a sua vida e saúde sexual. Para isso, existe a cirurgia de estética íntima.

Quando você não se sente bem, fica acanhada na frente do parceiro ou tem distorções estéticas que aparecem na roupa, você pode realizar a cirurgia. 

Não é preciso se preocupar quanto à sensibilidade do clitóris: “não altera em nada a sensação de prazer, uma vez que esta estrutura não é alterada”.

Desde 1996, o Dr. Solveig Davi Marchi realiza este tipo de procedimento para melhorar a auto-estima da mulher. 

Além de sua expertise e experiência na área, Dr. Solveig realiza diversos cursos fora do Brasil para trazer o que há de melhor e mais atual em cirurgia desta natureza.

A importância da mente no orgasmo da mulher


O orgasmo está na cabeça: segundo um novo estudo da Universidade de Louvain, na Bélgica, a habilidade de uma mulher de chegar ao clímax pode ter muito a ver com a sua capacidade de se concentrar em seu corpo e orientar seus pensamentos de certa forma.

Quando começaram a estudar o orgasmo feminino, os pesquisadores não faziam ideia de que o aspecto cognitivo fosse tão importante no sexo quanto seus resultados sugerem.

Para o estudo, eles recrutaram 251 mulheres francesas com idades entre 18 a 67 anos. 176 dessas mulheres se definiram como “orgásticas”, o que significa que tinham orgasmos regularmente durante o sexo, e 75 se definiram como “não orgásticas”, o que significa que relataram ter dificuldades em atingir o orgasmo durante o sexo.

Todas as mulheres eram sexualmente ativas, com uma frequência de atividade sexual variando entre duas a 90 vezes por mês. Quase 90% delas eram heterossexuais.

As participantes responderam a perguntas sobre emoções, pensamentos e comportamentos que normalmente desempenham um papel na capacidade de atingir o orgasmo, tanto durante o sexo quanto durante a autoestimulação.


Os pesquisadores descobriram que as mulheres que tinham orgasmo com frequência durante o sexo relataram ter mais pensamentos eróticos durante suas relações sexuais do que as que não tinham orgasmos regularmente durante o sexo.

No entanto, ambos os grupos de mulheres relataram ter quantidades iguais de pensamentos eróticos durante a autoestimulação, ou seja, quando estavam obtendo prazer sozinhas, sem os seus parceiros românticos.

“Parece que as mulheres não têm nenhum problema em focar em fantasias eróticas quando estão por conta própria”, explica a principal autora do estudo, Pascal De Sutter. “Mas as mulheres que não têm orgasmo regularmente durante o sexo parecem ter mais dificuldades em concentrar sua atenção no momento presente quando têm relações sexuais com seus parceiros”.

Segundo De Sutter, preocupações sobre aparência ou peso também podem distrair algumas mulheres quando elas estão na presença de um parceiro.

O poder da mente

Os resultados desse estudo estão de acordo com os achados da pesquisa existente sobre o assunto. Ou seja, tudo indica que existe uma ligação entre a falta de pensamentos eróticos durante a relação sexual e a dificuldade em atingir o orgasmo para as mulheres.

O estudo também determinou que as mulheres que tinham dificuldades em atingir o orgasmo eram mais propensas a ser distraídas por pensamentos que não estavam relacionados com sexo durante a relação sexual.

Elke Reissing, diretora do Laboratório de Pesquisa Sobre Sexualidade Humana na Universidade de Ottawa (Canadá), disse que as novas descobertas sobre a importância dos pensamentos eróticos durante o sexo poderiam ajudar as mulheres a ter orgasmos, por exemplo, empregando técnicas para aumentar a sua capacidade de se concentrar em suas sensações físicas durante a relação sexual.

Segundo ela, existem evidências na literatura científica de que abordagens como a técnica de atenção plena (uma técnica de meditação) são muito bem sucedidas no tratamento de disfunções sexuais. Tais abordagens têm como objetivo ajudar as mulheres a se concentrar no momento presente durante o sexo e, assim, a aumentar a sua excitação e atingir o orgasmo.

E se por acaso você acha que está sozinha nessa de não conseguir chegar lá, não se desespere. Como as respostas das mulheres mostraram diferenças relacionadas com a idade – as mais jovens eram mais propensas a ter problemas com o orgasmo do que as mais velhas -, é provável que exista um aspecto de aprendizagem em ser capaz de atingir o orgasmo de forma mais confiável ou frequente.

Ou seja, nem tudo está perdido. Na verdade, tudo pode ser aprendido – através, por exemplo, do uso de pensamentos eróticos, como sugere esse novo estudo.

Fonte: [LiveScience]

Como o amor de mãe muda o cérebro do filho


Nutrir uma criança com amor desde o início da vida pode ajudá-la a desenvolver um maior hipocampo, a região do cérebro importante para a aprendizagem, memória e estresse.

Pesquisas anteriores com animais mostraram que o apoio maternal precoce tem um efeito positivo no crescimento de um filhote de rato, produzindo células cerebrais e a capacidade de lidar com o estresse.

Estudos em crianças humanas, por outro lado, encontraram uma conexão entre as primeiras experiências sociais e o volume da amígdala, que ajuda a regular a memória e as reações emocionais. Outros estudos também descobriram que crianças criadas em um ambiente de carinho costumam se sair melhor na escola e são emocionalmente mais desenvolvidas.

Imagens do cérebro revelaram que o amor de uma mãe afeta fisicamente o volume do hipocampo do filho. No estudo, filhos criados com amor tiveram o hipocampo aumentado em 10% em relação às crianças que não foram tratadas com tanto carinho pelas mães. A investigação sugeriu uma ligação entre um maior hipocampo e melhor memória.

“Agora nós podemos dizer com confiança que o ambiente psicossocial tem um impacto material sobre a forma como o cérebro humano se desenvolve”, disse Joan Luby, pesquisador principal do estudo e psiquiatra na Washington University School of Medicine. “O carinho precoce com as crianças afeta positivamente o seu desenvolvimento”.

Fonte: LiveScience

3 truques simples para combater a ansiedade

Alguma vez na vida você já deve ter se preparado para uma situação estressante, como uma entrevista de emprego, uma reunião importante ou uma apresentação, mas mesmo assim teve um pouco de ansiedade na hora H. Isso é normal. Ainda assim, existem algumas coisas que você pode fazer para aliviar toda essa tensão.

Classifique seu nível de ansiedade e tente diminui-lo

A ansiedade não é uma condição 8 ou 80; ela existe de forma contínua. Quando você está se sentindo ansioso, classifique a sua ansiedade em uma escala de zero a dez, com zero significando um estado completamente calmo e dez sendo um estado de ansiedade grave. Por exemplo, diga para si mesmo: “Uhm, eu estou em um momento sete agora. Acho que vou fazer algumas respirações profundas e ver o que acontece com o meu nível de ansiedade”. Depois de tomar alguns minutos para se concentrar em sua respiração, reavalie o seu nível. É provável que você ache que sua ansiedade diminuiu, mesmo que apenas por um ponto ou dois. Ao perceber que seu nível de ansiedade não permanece constante, você pode se assegurar que não vai permanecer em um estado de alta ansiedade para sempre. Aborde essa tarefa com uma atitude de curiosidade. Diga a si mesmo: “O que será que vai acontecer com o meu nível de ansiedade se eu fizer isso?”.

Observe e descreva objetos concretos ao seu redor

Outro truque que você pode tentar se estiver tendo problemas para manter a calma é descrever silenciosamente simples objetos em seu ambiente. Por exemplo, fale para si mesmo sobre a estante que fica na sala da sua aguardada entrevista de emprego: “Esta estante tem três prateleiras, tem um estilo clássico, com uma cor bege clara”. Às vezes, pode ajudar se você fizer contato físico com um objeto. Toque na mesa em que você estiver sentado, por exemplo, ou no material da cadeira abaixo de você.

Pode parecer besta, mas esse simples exercício pode ajudar. Lembre-se que a ansiedade é tipicamente orientada para o futuro, conforme você fica preocupado com todas as catástrofes que podem acontecer. Ao descrever seu entorno, você se fixa no presente, impedindo que sua ansiedade aumente ainda mais. Em pouco tempo, você para de perceber o seu coração acelerado ou suas mãos trêmulas. Uma vez que você se acalmar um pouco, pode redirecionar sua atenção para o que você deveria estar fazendo.

Concentre-se em outras pessoas

Embora possa parecer que você é o único que fica ansioso, na realidade, há muitas outras pessoas que compartilham as suas preocupações. Isso significa que, se você estiver em uma reunião, por exemplo, as chances são de que haverá outras pessoas ao seu redor que também se sentem desconfortáveis​​.

Se você odeia sua reunião mensal de trabalho a qual é obrigado a comparecer, e acha que é o mais quieto/assustado/tímido ali, experimente um exercício: anote quantas vezes as pessoas falam. Pode ser mentalmente ou em um bloco de papel, discretamente, é claro. Você pode perceber que não é o mais quieto da sala. Na verdade, você pode descobrir que há várias pessoas que não dizem absolutamente nada. O mais importante, entretanto, é que, ao tirar o foco de si mesmo e notar outras as pessoas no escritório, você será capaz de mudar de marcha e relaxar.

Observe quem conta a maioria das piadas, quem tenta unir o grupo e quem tenta provocar problemas. Novamente, isso irá tirar o foco de você mesmo e de sua ansiedade.

Por fim, não se iluda. Estas técnicas não são feitas para tirar a sua ansiedade por completo; isso seria irrealista. Mas ter algumas coisas concretas para tentar em uma situação difícil pode ajudá-lo a se sentir mais confiante, e isso é uma meta realista para se buscar e alcançar.

Fonte:  [Life Hacker]

Seu coração irá lhe perdoar se você adquirir bons hábitos

Seu coração tem uma capacidade de perdoar maior do que você poderia imaginar - especialmente o coração de pessoas adultas que tentam assumir o controle da sua própria saúde.
Neste caso, coração não é usado no sentido metafórico - é o seu coração mesmo, aquele que bate em seu peito e que, em alguns casos, pode desenvolver problemas coronarianos.
Cuidando do coração
Quando adultos entre 30 e 50 anos de idade decidem abandonar hábitos prejudiciais para o seu coração e abraçam mudanças de estilo de vida saudáveis, isso é suficiente para controlar e até mesmo reverter a progressão natural da doença arterial coronariana.
"Não é tarde demais," apregoa a Dra. Bonnie Spring, professora de medicina preventiva da Universidade Northwestern (EUA). "Você não está condenado se chegou na idade adulta e adquiriu alguns maus hábitos. Você ainda pode fazer uma mudança e ela trará benefícios para o seu coração."
Por outro lado, a equipe da Dra. Spring também constatou que, se as pessoas desistem de hábitos saudáveis ou adquirem maus hábitos à medida que envelhecem, haverá um impacto negativo mensurável em suas coronárias.
"Se você não mantiver um estilo de vida saudável, você verá os sinais no seu risco de doença cardíaca," acrescentou a médica.
Estilo de vida saudável
Estas conclusões vieram do exame da calcificação e do espessamento da artéria coronariana de mais 5.000 participantes de um monitoramento de longo prazo que avaliou os participantes quando eles tinham idades entre 18 a 30 anos, e foram novamente avaliados 20 anos mais tarde.
O estilo de vida saudável foi avaliado nos quesitos: sem excesso de peso/obesidade, não-fumante, fisicamente ativo, baixa ingestão de álcool e dieta saudável.
Cada incremento nos fatores de estilo de vida saudável mostrou-se associado com uma redução no risco de calcificação e menor espessura média da artéria coronariana, dois importantes marcadores de doenças cardiovasculares.
A má notícia é que 40% da amostra não apenas abandonou fatores de estilo de vida saudáveis, como também adquiriu maus hábitos à medida que envelheciam.
Como manter o coração feliz
  1. Mantenha um peso corporal saudável.
  2. Não fume.
  3. Faça pelo menos 30 minutos de atividade física de moderada a vigorosa, cinco vezes por semana.
  4. Não tome mais do que uma dose de bebida alcoólica por dia para as mulheres, e não mais do que duas para os homens.
  5. Tenha uma dieta saudável, rica em fibras, com baixo teor de sódio, com muitas frutas e legumes.

Parar de fumar: 8 mitos que todo mundo acredita



Parar de fumar é um dos maiores desafios da humanidade. De acordo com o famoso Dr. Drauzio Varella, de todas as drogas conhecidas, o tabaco é a que provoca a maior dependência química. Sem ela, o usuário entra em um estado de ansiedade crescente que só passa com uma tragada lenta e profunda.

E por mais que todo mundo saiba que existe uma quantidade ridícula de benefícios associados a parar de fumar, a gente também tem plena consciência de que há uma outra tonelada de equívocos quando se trata de realmente largar desse vício. Então, se você ou alguém que você conhece está preso a um desses mitos, leia esse artigo até o final para acabar de uma vez por todas com essas crenças (e, principalmente, com o hábito de fumar).

Mito 1: cigarros eletrônicos ajudam a parar de fumar

Um novo estudo da Universidade da Califórnia, em San Francisco (Estados Unidos), descobriu que os cigarros eletrônicos não são tão eficazes em ajudar na luta para parar de fumar, como muitos de nós acreditam que são. A revisão de 82 estudos analisou o impacto que os cigarros eletrônicos tiveram sobre os usuários e descobriu que as pessoas que fumaram os “e-cagarros” foram, na verdade, menos propensas a parar de fumar do que pessoas que nunca usaram. Louco, né?

Mito 2: parar de fumar não engorda. Aliás, é bem pelo contrário

Se você não quer parar de fumar porque acha que é o cigarro que está mantendo seu peso, pode se desapegar dessa ideia. Um estudo recente provou que, na verdade, fumar faz com que você ganhe peso. Ou seja: está aí mais um motivo para parar de fumar para sempre. O mito que persiste em rondar nossas cabeças só é verdade se você compensar a falta do cigarro com alimentos não saudáveis​​; daí, as calças vão naturalmente ficar mais apertadas mesmo. Mas esse não tem que necessariamente ser o seu caso. Basta seguir uma dieta balanceada e saudável e parar de procurar desculpas para voltar a fumar, que não tem erro.

Mito 3: parar de fumar custa caro

Não caia nessa ladainha. Tudo bem que investir em adesivos caros e medicamentos para ajudar a acabar com a dependência de nicotina pode sair um pouco caro. Mas se você fizer as contas, verá que eles acabarão se pagando com o dinheiro que você deixará de gastar com cigarros. É como substituir um gasto por outro. Com a diferença de que o gasto do tratamento é finito, ao passo que o gasto com cigarros pode ser tão longo quanto sua não vontade de parar permita.

Mito 4: Narguilé é uma alternativa saudável para cigarros

Pffff. Não vai me dizer que você acredita mesmo nisso? Ou, pior: usa de desculpa para fumar alguma coisa?

Se você é só um “fumante social”, que procura fumar quando está fora da cidade, por exemplo, você pode pensar que o narguilé é uma alternativa saudável para sentir efeitos semelhantes ao do cigarro. Mas não é. Um relatório do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos descobriu que fumar narguilé é pelo menos tão tóxico quanto o consumo de cigarros. E, para acabar de uma vez por todas com esse mito, um estudo mais recente da Universidade da Califórnia em San Francisco (EUA), também descobriu que uma noite de narguilé aumenta significativamente a sua exposição a agentes cancerígenos. Caramba. Melhor não, né?

Mito 5: parar de fumar depois de anos não vai melhor sua saúde

Na verdade, é exatamente o contrário. Nunca é tarde demais para obter os benefícios de não fumar. Depois de apenas um ano sem cigarros, uma pessoa pode reduzir o risco de doenças do coração pela metade. Mas você não precisa esperar todo esse tempo para sentir as melhorias na sua saúde. Aproximadamente 20 minutos após parar de fumar, sua frequência cardíaca e pressão arterial já sofrem uma queda. E apenas 12 horas depois do seu último cigarro, os níveis de monóxido de carbono em seu sangue tendem a se normalizar. Dois a três meses após parar de fumar você também pode aproveitar melhorias em sua função pulmonar e circulação de uma maneira geral.

Mito 6: Você não será capaz de lidar com o estresse sem fumar

Mentira das grandes. Embora muitas pessoas fumem quando estão estressadas​​, estudos mostraram que os não fumantes são menos ansiosos do que os fumantes e fumantes que param são menos ansiosos do que os atuais. Então como esse mito começou? Para Marc L. Steinberg, psiquiatra do vício, quando as pessoas estão acostumadas a lidar com o estresse pelo tabagismo, elas podem se sentir mais ansiosas quando param porque não têm certeza de como lidar com os seus níveis de estresse. Mas veja só: como a nicotina é um estimulante, ela não traz nenhum benefício no sentido de reduzir o estresse. O que pode realmente ser anti-estresse para um fumante durante uma pausa é simplesmente ficar longe de sua mesa ou de uma situação estressante, tendo tempo para limpar sua cabeça.

Mito 7: Você vai perder a criatividade no trabalho

Desde quando o cigarro é sinônimo de criatividade? Bem, não é. Se você fuma para sentir alguma sensação levemente entorpecente antes de começar a trabalhar na parte da manhã, você pode não estar fazendo nenhum favor a si mesmo. Mesmo que você pode sentir (e ter certeza de) que o fumo lhe dá uma vantagem criativa, a verdade é que o tabagismo pode realmente impedir você de trabalhar com o melhor de suas habilidades. De acordo com Steinberg, os fumantes são mais propensos a ficarem doentes com mais frequência, o que reduz a sua produtividade por motivos óbvios. Outra chatice: seu chefe e seus colegas de trabalho podem acabar ficando irritados com a quantidade de pausas que você faz ao longo do dia só para fumar.

Mito 8: Você vai perder seus amigos

Absurdo. Até porque, convenhamos, amigo de verdade é aquele que quer o melhor para você. E todo mundo sabe que o melhor é parar de fumar, seja quais forem as variáveis inclusas. Obviamente você não vai querer ficar a noite inteira de uma saída com seus amigos na área de fumantes, mas, segundo Stenberg, ele nunca teve sequer um paciente que disse ter perdido amigos junto com o hábito de fumar. O que realmente acontece é que tentar parar de fumar quanto você está com amigos que não compartilham da sua vontade é muito mais difícil. Mas, como eu disse, amigo que é amigo sempre dá um jeito de fazer as coisas funcionarem. Tentar evitar situações onde seus amigos vão estar fumando e marcar algum programa que não deixe espaços para cigarros são opções. Não é a tarefa mais fácil do mundo, mas costuma dar certo.

EUA desenvolvem chip contraceptivo com controle remoto

Implante libera pequena dose do hormônio levonorgestrel a cada dia; ele deve ser trocado a cada 16 anos.


Um chip de computador contraceptivo, que pode ser acionado por controle remoto, foi desenvolvido em Massachusetts, nos Estados Unidos. O chip é implantado sob a pele de uma mulher, liberando uma pequena dose do hormônio levonorgestrel a cada dia.

Esse processo acontece diariamente por até 16 anos, mas pode ser interrompido a qualquer momento por meio de um controle remoto sem fio. O projeto foi apoiado por Bill Gates e passará por teste nos Estados Unidos no próximo ano - e, possivelmente, será colocado à venda em 2018.

O dispositivo mede 20mm x 20mm x 7mm e terá "preços competitivos", disse um de seus criadores.

Facilidade
Doses minúsculas do hormônio são armazenadas em um microchip de 1,5cm no interior do dispositivo. Uma pequena carga eléctrica derrete uma vedação ultra-fina que cobre o levonorgestrel, liberando uma dose de 30 microgramas no organismo.

Existem outros tipos de implante contraceptivo disponíveis, contam os pesquisadores, mas eles requerem que a paciente procure uma clínica para ser submetida a um procedimento ambulatorial para desativá-los.

"A capacidade de ligar e desligar o disposito traz mais facilidade para aqueles que estão planejando ter uma família", disse o Dr. Robert Farra, do MIT.

O próximo desafio da equipe é garantir que o dispositivo seja absolutamente seguro a ponto de evitar a ativação ou desativação de outra pessoa sem o conhecimento da mulher.

"A comunicação com o implante precisa ocorrer à distância da pele", disse o Dr. Farra. "Alguém do outro lado da sala não pode re-programar o seu implante".

Implante
A mesma tecnologia também pode ser utilizada para administrar outros medicamentos. Simon Karger, chefe de negócios e intervenções cirúrgicas da consultoria global de desenvolvimento de produtos e tecnologia Cambridge Consultants, disse que a tecnologia de implante - como é o caso do chip contraceptivo - enfrenta uma série de desafios e riscos.

Mas ele acrescentou que, em geral "o valor para o paciente desses tipos de implante pode ser enorme" e prevê "um futuro com muitos tratamento utilizando implantes inteligentes".

Tal inovação vem em um momento em que os governos e organizações em todo o mundo concordaram com um planejamento familiar abrangendo cerca de 120 milhões mais mulheres em 2020.

O desafio abre as portas para que este tipo de tecnologia de implante seja utilizado em áreas onde o acesso a anticoncepcionais tradicionais é limitado - uma prioridade, argumentou o engenheiro biomédico Gavin Corley. "Mais do que uma necessidade de primeiro mundo, essa é uma aplicação humanitária ", disse à BBC.

Fonte: BBC

Cães têm emoções e sentimentos?

Gregory Berns, professor de neuroeconomia da Universidade Emory (Geórgia, EUA), descobriu que os cães têm emoção, assim como os humanos. Resultados de exames de ressonância magnética no cérebro de doze cães mostram que eles usam a mesma parte do cérebro que nós para “sentir”.

O objetivo inicial de Berns era determinar como funciona o cérebro dos cães e o que eles pensam dos seres humanos. Para isso, ele olhou diretamente para o órgão dos animais, sem precisar contar com as limitações do comportamento.

Como os cães não podem falar, os cientistas baseiam-se em observações comportamentais para inferir o que os cães estão pensando – mas isso é obviamente complicado e pode ser pouco confiável.

As pessoas geralmente não gostam de fazer exames de ressonância magnética porque precisam ficar completamente imóveis durante o procedimento. Na prática veterinária convencional, os animais são colocados sob anestesia para garantir que não vão se mover.

“Mas isso significa que não podemos estudar suas funções cerebrais, pelo menos não coisas interessantes como percepção ou emoção”, explica Berns. Sendo assim, ele começou a treinar a sua própria cachorra, a Callie, em um simulador de ressonância magnética que ele havia construído em sua sala de estar.

Com a ajuda de seu amigo, o treinador de cães Mark Spivak, Callie aprendeu a colocar a cabeça em um descanso de queixo personalizado e manter-se completamente parada por até 30 segundos.

Depois de meses de treinamento e alguma tentativa e erro no scanner de ressonância magnética real, Berns foi recompensado com o primeiro mapa de atividade cerebral canina, e conseguiu determinar quais partes do cérebro de Callie distinguia cães e seres humanos familiares e não familiares.

Mais tarde, outros cães “certificados em ressonância magnética” foram mapeados. Os pesquisadores enfatizaram que a participação do animal era voluntária e que ele tinha o direito de abandonar o estudo. Eles só usaram métodos de treinamento positivos, e não houve nenhuma sedação ou restrição. Se os cães não queriam estar no scanner, eles podiam sair – assim como qualquer voluntário humano poderia durante uma pesquisa.

Berns descobriu uma notável semelhança entre cães e seres humanos na estrutura e função de uma região cerebral chave: o núcleo caudado.

O núcleo caudado fica entre o tronco cerebral e o córtex, e é rico em receptores de dopamina. Nos seres humanos, ele desempenha um papel fundamental na antecipação de coisas que gostamos, como comida, amor e dinheiro. Mas podemos “inverter” esta associação e inferir o que uma pessoa está pensando apenas medindo a sua atividade caudada?

Devido à enorme complexidade da forma como as diferentes partes do cérebro estão ligadas umas às outras, geralmente não é possível relacionar uma única função cognitiva ou emoção a uma única região do cérebro. Mas o núcleo caudado pode ser uma exceção. Partes específicas se destacam por sua ativação consistente para muitas coisas que os seres humanos gostam – tão consistente que, sob as circunstâncias corretas, pode prever as nossas preferências por comida, música e até mesmo beleza.

Nos cães, a pesquisa constatou que a atividade no núcleo caudado aumentou em resposta a sinais com mãos indicando alimentos. O caudado também se ativou para o cheiro de seres humanos conhecidos. E, em testes preliminares, ativou durante o retorno de um proprietário que tinha momentaneamente saído de vista.

“Será que esses resultados provam que os cães nos amam? Não é bem assim. Mas muitas das mesmas coisas que ativam o núcleo caudado humano, associadas a emoções positivas, também ativam o dos cachorros”, disse Berns.

Os neurocientistas chamam isso de homologia funcional, e pode ser uma indicação de emoções caninas.

A capacidade de experimentar emoções positivas, como amor e apego, significaria que os cães têm um nível de sensibilidade comparável à de uma criança humana. Berns acredita que isso levanta uma discussão para mudar a forma como os seres humanos pensam sobre os cães, que têm sido considerados propriedade.

Muitos países possuem leis que protegem os animais, mas elas também solidificam a ideia de que eles são coisas, “objetos” que podem ser descartados quando o “devido cuidado” é tomado para minimizar o seu sofrimento.

Berns sugere que um dia poderíamos defender os direitos de um cão com base nos achados de imagem cerebral. Se déssemos um passo além e concedêssemos a cães os direitos de uma “pessoa”, eles teriam uma proteção adicional contra a exploração. Fábricas, laboratórios e instituições poderiam ser condenados por violar o direito básico de autodeterminação de um cão – ou seja, além de apenas não maltratar, eles precisariam respeitar sua vontade. 

Quanto menos você dorme, mais seu cérebro envelhece

Pesquisadores da Duke-NUS (Escola de Graduação Médica de Singapura) concluíram que quanto menos adultos mais velhos dormem, mais rápido seus cérebros envelhecem.

Eles queriam estudar o alargamento do ventrículo cerebral. O alargamento rápido do ventrículo é um marcador de declínio cognitivo e do desenvolvimento de doenças neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer, mas os efeitos do sono sobre este marcador nunca tinham sido medidos.

O estudo analisou os dados de 66 adultos mais velhos chineses. Os participantes passaram por exames cerebrais de ressonância magnética estrutural para medir o volume do seu cérebro e por avaliações neuropsicológicas para testar sua função cognitiva a cada dois anos. Além disso, a duração do sono de cada um foi registrada através de um questionário.

Aqueles que dormiam menos horas mostraram evidências de rápido aumento do ventrículo, e consequentemente declínio no desempenho cognitivo.

“Nossos resultados relacionam sono curto como um marcador do envelhecimento do cérebro”, disse a Dra. June Lo, principal autora da pesquisa.

Dormir mal definitivamente não é um bom negócio. Outros estudos já mostraram que falta de sono na infância pode atrasar a puberdade, e que o sono é essencial para fixar nossa memória (e com isso consolidar aprendizados). Além disso, más noites de sono nos levam a comer mais e pioram nosso humor. Agora, sabemos também que dormir bem pode ajudar a manter o cérebro saudável.

“O trabalho realizado sugere que cerca de sete horas [de sono] por dia para os adultos parece ser o ideal para um ótimo desempenho em testes cognitivos. Nos próximos anos, esperamos determinar o que é bom para saúde cardiometabólica a longo prazo também”, acrescentou o professor Michael Chee, que também participou do estudo. 

A roupa que você veste muda seus pensamentos

A roupa que vestimos afeta nossos processos mentais e nossas percepções a ponto de mudar nosso estado mental e nossa maneira de pensar.

É o que defende a Dra. Karen Pine, da Universidade de Hertfordshire (Reino Unido).

Para demonstrar isso, ela pediu que voluntários usassem uma camiseta do Super-homem antes de submetê-los a uma série de testes.

A pesquisadora queria saber se a roupa de herói iria mudar o modo de pensar dos estudantes.

Super Eu

O resultado mostrou que, em comparação com estudantes que mantiveram suas próprias roupas, usar a camiseta do Super-homem melhorou a impressão de si mesmos e os fez se sentirem mais fortes fisicamente.

"Quando vestiam uma camiseta do Super-homem, os estudantes se classificaram como mais agradáveis como pessoas e superiores a outros estudantes. Quando solicitados a estimar que peso eles poderiam levantar fisicamente, aqueles com camiseta do Super-homem estimaram ser mais fortes do que os alunos usando uma camiseta lisa ou em suas próprias roupas," relatou Karen Pine.

A interpretação do experimento é que os processos mentais e as percepções podem ser ajustados pela roupa que se veste, uma vez que as pessoas internalizam o significado simbólico de suas "camadas exteriores".

As mulheres e suas roupas

Em seu artigo, intitulado Cuidado com o que você veste, Pine descreve como mulheres tiveram um desempenho pior em uma prova de matemática quando vestiam um maiô do que quando vestiam um agasalho.

Ela descreve o quanto vestir um jaleco branco melhora a agilidade mental das pessoas, o que ela diz ocorrer porque o cérebro assume capacidades mentais associados a ser um médico.

Em pesquisas anteriores, Pine já havia demonstrado que as mulheres são mais propensas a usar jeans quando estão deprimidas.

Outro estudo seu revelou que, quando as mulheres estão estressadas, elas usam menos do seu guarda-roupa, negligenciando 90% dele.

Finalmente, ela mostrou que a principal razão pela qual as mulheres escolhem uma determinada roupa não é para se sentirem atraentes, mas para se sentirem confiantes.

Fonte: Diário da Saúde

Ciência das mudrás? Gestos das mãos afetam processamento cerebral

Há milênios, as mudrás - alguns pronunciam os mudras - são usadas em uma variedade de práticas de autoaperfeiçoamento, que vão da iogae da dança indiana ao budismo e diversas outras práticas espirituais.
Mudrás são gestos feitos com as mãos simbolizando o objetivo que se deseja alcançar, seja um aspecto específico do corpo, a cura de uma determinada enfermidade ou um aspecto psicológico ou espiritual que se deseja desenvolver.
A disseminação das práticas por tantas culturas e há tanto tempo sempre atiçou a curiosidade - será que fazer determinadas posturas com as mãos tem de fato algum efeito sobre a fisiologia humana?
Agora começam a surgir os primeiros indícios coletados em experimentos científicos que dão razão aos praticantes das mudrás.
Embora a equipe da Dra. Deborah Barany, da Universidade da Califórnia em Santa Bárbara (EUA), em nenhum momento se refira às mudrás em seu estudo, publicado no Journal of Neuroscience, o grupo desenvolveu um sofisticado aparato que está permitindo pela primeira vez associar movimentos sutis dos pulsos, mãos e dedos a atividades no cérebro.
E a associação encontrada foi muito forte.
Mapas cerebrais
Os pesquisadores usaram neuroimagens para decodificar como o cérebro transforma uma entrada sensorial - a postura das mãos - em ação.
Segundo eles, nossos cérebros estão repletos de mapas: mapas visuais de nossos ambientes externos e mapas motores que definem a forma como interagimos fisicamente dentro desses ambientes.
De alguma forma, esses pontos de referência precisam corresponder uns com os outros a fim de agirmos, seja para segurar uma xícara de café ou rebater uma bola de tênis.
A atividade cerebral dos voluntários foi medida enquanto eles faziam movimentos do pulso e das mãos em diferentes direções (à esquerda e à direita, ou para cima e para baixo) e em posturas definidas.
A Dra. Deborah implementou um experimento sofisticado - que outros cientistas elogiaram e disseram que vão usar em seus próprios experimentos -, no qual câmeras gravam luzes de LED distribuídas pela mão para rastrear movimentos muito sutis durante o escaneamento cerebral.
"Nós conseguimos reunir um rico conjunto de dados de movimento relacionados com a atividade do cérebro," disse ela.
Ciência das mudrás? Gestos das mãos afetam processamento cerebral
Os cientistas não se referem especificamente às mudrás em seu estudo, mas os movimentos estudados são típicos da prática milenar. [Imagem: UCSB]
Ciência das mudrás?
O principal resultado foi revelar que os mapas mentais relacionados ao movimento são altamente sensíveis à postura da mão.
"Foi surpreendente ver representações das posturas [das mãos] através de todo o sistema motor," disse Deborah. "Isso pode significar que o planejamento dependente da postura é mais difundido no cérebro do que se pensava."
O estudo também revelou áreas do cérebro que contêm mapas para a localização espacial da intenção do movimento e da direção do movimento real. Uma dessas áreas, o lóbulo parietal superior, continha informações tanto para localização quanto para a direção, o que sugere que esta área ajuda no processo de transformação da intenção em ação.
Terapias neurológicas
Segundo a equipe, os resultados ajudam a explicar os déficits de pacientes com lesões neurológicas que afetam o processamento das transformações visuomotoras - a transformação dos sinais visuais em movimentos musculares coerentes com o que a pessoa vê.
Isso poderá ajudar no desenvolvimento de novas terapias para o tratamento de pacientes com ataxia óptica - uma incapacidade de atingir com precisão os objetos - e apraxia ideomotora - uma dificuldade em imitar gestos.
E, claro, deixará mais entusiasmados os adeptos das mudrás em relação às suas práticas.