A importância da mente no orgasmo da mulher


O orgasmo está na cabeça: segundo um novo estudo da Universidade de Louvain, na Bélgica, a habilidade de uma mulher de chegar ao clímax pode ter muito a ver com a sua capacidade de se concentrar em seu corpo e orientar seus pensamentos de certa forma.

Quando começaram a estudar o orgasmo feminino, os pesquisadores não faziam ideia de que o aspecto cognitivo fosse tão importante no sexo quanto seus resultados sugerem.

Para o estudo, eles recrutaram 251 mulheres francesas com idades entre 18 a 67 anos. 176 dessas mulheres se definiram como “orgásticas”, o que significa que tinham orgasmos regularmente durante o sexo, e 75 se definiram como “não orgásticas”, o que significa que relataram ter dificuldades em atingir o orgasmo durante o sexo.

Todas as mulheres eram sexualmente ativas, com uma frequência de atividade sexual variando entre duas a 90 vezes por mês. Quase 90% delas eram heterossexuais.

As participantes responderam a perguntas sobre emoções, pensamentos e comportamentos que normalmente desempenham um papel na capacidade de atingir o orgasmo, tanto durante o sexo quanto durante a autoestimulação.


Os pesquisadores descobriram que as mulheres que tinham orgasmo com frequência durante o sexo relataram ter mais pensamentos eróticos durante suas relações sexuais do que as que não tinham orgasmos regularmente durante o sexo.

No entanto, ambos os grupos de mulheres relataram ter quantidades iguais de pensamentos eróticos durante a autoestimulação, ou seja, quando estavam obtendo prazer sozinhas, sem os seus parceiros românticos.

“Parece que as mulheres não têm nenhum problema em focar em fantasias eróticas quando estão por conta própria”, explica a principal autora do estudo, Pascal De Sutter. “Mas as mulheres que não têm orgasmo regularmente durante o sexo parecem ter mais dificuldades em concentrar sua atenção no momento presente quando têm relações sexuais com seus parceiros”.

Segundo De Sutter, preocupações sobre aparência ou peso também podem distrair algumas mulheres quando elas estão na presença de um parceiro.

O poder da mente

Os resultados desse estudo estão de acordo com os achados da pesquisa existente sobre o assunto. Ou seja, tudo indica que existe uma ligação entre a falta de pensamentos eróticos durante a relação sexual e a dificuldade em atingir o orgasmo para as mulheres.

O estudo também determinou que as mulheres que tinham dificuldades em atingir o orgasmo eram mais propensas a ser distraídas por pensamentos que não estavam relacionados com sexo durante a relação sexual.

Elke Reissing, diretora do Laboratório de Pesquisa Sobre Sexualidade Humana na Universidade de Ottawa (Canadá), disse que as novas descobertas sobre a importância dos pensamentos eróticos durante o sexo poderiam ajudar as mulheres a ter orgasmos, por exemplo, empregando técnicas para aumentar a sua capacidade de se concentrar em suas sensações físicas durante a relação sexual.

Segundo ela, existem evidências na literatura científica de que abordagens como a técnica de atenção plena (uma técnica de meditação) são muito bem sucedidas no tratamento de disfunções sexuais. Tais abordagens têm como objetivo ajudar as mulheres a se concentrar no momento presente durante o sexo e, assim, a aumentar a sua excitação e atingir o orgasmo.

E se por acaso você acha que está sozinha nessa de não conseguir chegar lá, não se desespere. Como as respostas das mulheres mostraram diferenças relacionadas com a idade – as mais jovens eram mais propensas a ter problemas com o orgasmo do que as mais velhas -, é provável que exista um aspecto de aprendizagem em ser capaz de atingir o orgasmo de forma mais confiável ou frequente.

Ou seja, nem tudo está perdido. Na verdade, tudo pode ser aprendido – através, por exemplo, do uso de pensamentos eróticos, como sugere esse novo estudo.

Fonte: [LiveScience]

Como o amor de mãe muda o cérebro do filho


Nutrir uma criança com amor desde o início da vida pode ajudá-la a desenvolver um maior hipocampo, a região do cérebro importante para a aprendizagem, memória e estresse.

Pesquisas anteriores com animais mostraram que o apoio maternal precoce tem um efeito positivo no crescimento de um filhote de rato, produzindo células cerebrais e a capacidade de lidar com o estresse.

Estudos em crianças humanas, por outro lado, encontraram uma conexão entre as primeiras experiências sociais e o volume da amígdala, que ajuda a regular a memória e as reações emocionais. Outros estudos também descobriram que crianças criadas em um ambiente de carinho costumam se sair melhor na escola e são emocionalmente mais desenvolvidas.

Imagens do cérebro revelaram que o amor de uma mãe afeta fisicamente o volume do hipocampo do filho. No estudo, filhos criados com amor tiveram o hipocampo aumentado em 10% em relação às crianças que não foram tratadas com tanto carinho pelas mães. A investigação sugeriu uma ligação entre um maior hipocampo e melhor memória.

“Agora nós podemos dizer com confiança que o ambiente psicossocial tem um impacto material sobre a forma como o cérebro humano se desenvolve”, disse Joan Luby, pesquisador principal do estudo e psiquiatra na Washington University School of Medicine. “O carinho precoce com as crianças afeta positivamente o seu desenvolvimento”.

Fonte: LiveScience

3 truques simples para combater a ansiedade

Alguma vez na vida você já deve ter se preparado para uma situação estressante, como uma entrevista de emprego, uma reunião importante ou uma apresentação, mas mesmo assim teve um pouco de ansiedade na hora H. Isso é normal. Ainda assim, existem algumas coisas que você pode fazer para aliviar toda essa tensão.

Classifique seu nível de ansiedade e tente diminui-lo

A ansiedade não é uma condição 8 ou 80; ela existe de forma contínua. Quando você está se sentindo ansioso, classifique a sua ansiedade em uma escala de zero a dez, com zero significando um estado completamente calmo e dez sendo um estado de ansiedade grave. Por exemplo, diga para si mesmo: “Uhm, eu estou em um momento sete agora. Acho que vou fazer algumas respirações profundas e ver o que acontece com o meu nível de ansiedade”. Depois de tomar alguns minutos para se concentrar em sua respiração, reavalie o seu nível. É provável que você ache que sua ansiedade diminuiu, mesmo que apenas por um ponto ou dois. Ao perceber que seu nível de ansiedade não permanece constante, você pode se assegurar que não vai permanecer em um estado de alta ansiedade para sempre. Aborde essa tarefa com uma atitude de curiosidade. Diga a si mesmo: “O que será que vai acontecer com o meu nível de ansiedade se eu fizer isso?”.

Observe e descreva objetos concretos ao seu redor

Outro truque que você pode tentar se estiver tendo problemas para manter a calma é descrever silenciosamente simples objetos em seu ambiente. Por exemplo, fale para si mesmo sobre a estante que fica na sala da sua aguardada entrevista de emprego: “Esta estante tem três prateleiras, tem um estilo clássico, com uma cor bege clara”. Às vezes, pode ajudar se você fizer contato físico com um objeto. Toque na mesa em que você estiver sentado, por exemplo, ou no material da cadeira abaixo de você.

Pode parecer besta, mas esse simples exercício pode ajudar. Lembre-se que a ansiedade é tipicamente orientada para o futuro, conforme você fica preocupado com todas as catástrofes que podem acontecer. Ao descrever seu entorno, você se fixa no presente, impedindo que sua ansiedade aumente ainda mais. Em pouco tempo, você para de perceber o seu coração acelerado ou suas mãos trêmulas. Uma vez que você se acalmar um pouco, pode redirecionar sua atenção para o que você deveria estar fazendo.

Concentre-se em outras pessoas

Embora possa parecer que você é o único que fica ansioso, na realidade, há muitas outras pessoas que compartilham as suas preocupações. Isso significa que, se você estiver em uma reunião, por exemplo, as chances são de que haverá outras pessoas ao seu redor que também se sentem desconfortáveis​​.

Se você odeia sua reunião mensal de trabalho a qual é obrigado a comparecer, e acha que é o mais quieto/assustado/tímido ali, experimente um exercício: anote quantas vezes as pessoas falam. Pode ser mentalmente ou em um bloco de papel, discretamente, é claro. Você pode perceber que não é o mais quieto da sala. Na verdade, você pode descobrir que há várias pessoas que não dizem absolutamente nada. O mais importante, entretanto, é que, ao tirar o foco de si mesmo e notar outras as pessoas no escritório, você será capaz de mudar de marcha e relaxar.

Observe quem conta a maioria das piadas, quem tenta unir o grupo e quem tenta provocar problemas. Novamente, isso irá tirar o foco de você mesmo e de sua ansiedade.

Por fim, não se iluda. Estas técnicas não são feitas para tirar a sua ansiedade por completo; isso seria irrealista. Mas ter algumas coisas concretas para tentar em uma situação difícil pode ajudá-lo a se sentir mais confiante, e isso é uma meta realista para se buscar e alcançar.

Fonte:  [Life Hacker]

Seu coração irá lhe perdoar se você adquirir bons hábitos

Seu coração tem uma capacidade de perdoar maior do que você poderia imaginar - especialmente o coração de pessoas adultas que tentam assumir o controle da sua própria saúde.
Neste caso, coração não é usado no sentido metafórico - é o seu coração mesmo, aquele que bate em seu peito e que, em alguns casos, pode desenvolver problemas coronarianos.
Cuidando do coração
Quando adultos entre 30 e 50 anos de idade decidem abandonar hábitos prejudiciais para o seu coração e abraçam mudanças de estilo de vida saudáveis, isso é suficiente para controlar e até mesmo reverter a progressão natural da doença arterial coronariana.
"Não é tarde demais," apregoa a Dra. Bonnie Spring, professora de medicina preventiva da Universidade Northwestern (EUA). "Você não está condenado se chegou na idade adulta e adquiriu alguns maus hábitos. Você ainda pode fazer uma mudança e ela trará benefícios para o seu coração."
Por outro lado, a equipe da Dra. Spring também constatou que, se as pessoas desistem de hábitos saudáveis ou adquirem maus hábitos à medida que envelhecem, haverá um impacto negativo mensurável em suas coronárias.
"Se você não mantiver um estilo de vida saudável, você verá os sinais no seu risco de doença cardíaca," acrescentou a médica.
Estilo de vida saudável
Estas conclusões vieram do exame da calcificação e do espessamento da artéria coronariana de mais 5.000 participantes de um monitoramento de longo prazo que avaliou os participantes quando eles tinham idades entre 18 a 30 anos, e foram novamente avaliados 20 anos mais tarde.
O estilo de vida saudável foi avaliado nos quesitos: sem excesso de peso/obesidade, não-fumante, fisicamente ativo, baixa ingestão de álcool e dieta saudável.
Cada incremento nos fatores de estilo de vida saudável mostrou-se associado com uma redução no risco de calcificação e menor espessura média da artéria coronariana, dois importantes marcadores de doenças cardiovasculares.
A má notícia é que 40% da amostra não apenas abandonou fatores de estilo de vida saudáveis, como também adquiriu maus hábitos à medida que envelheciam.
Como manter o coração feliz
  1. Mantenha um peso corporal saudável.
  2. Não fume.
  3. Faça pelo menos 30 minutos de atividade física de moderada a vigorosa, cinco vezes por semana.
  4. Não tome mais do que uma dose de bebida alcoólica por dia para as mulheres, e não mais do que duas para os homens.
  5. Tenha uma dieta saudável, rica em fibras, com baixo teor de sódio, com muitas frutas e legumes.

Parar de fumar: 8 mitos que todo mundo acredita



Parar de fumar é um dos maiores desafios da humanidade. De acordo com o famoso Dr. Drauzio Varella, de todas as drogas conhecidas, o tabaco é a que provoca a maior dependência química. Sem ela, o usuário entra em um estado de ansiedade crescente que só passa com uma tragada lenta e profunda.

E por mais que todo mundo saiba que existe uma quantidade ridícula de benefícios associados a parar de fumar, a gente também tem plena consciência de que há uma outra tonelada de equívocos quando se trata de realmente largar desse vício. Então, se você ou alguém que você conhece está preso a um desses mitos, leia esse artigo até o final para acabar de uma vez por todas com essas crenças (e, principalmente, com o hábito de fumar).

Mito 1: cigarros eletrônicos ajudam a parar de fumar

Um novo estudo da Universidade da Califórnia, em San Francisco (Estados Unidos), descobriu que os cigarros eletrônicos não são tão eficazes em ajudar na luta para parar de fumar, como muitos de nós acreditam que são. A revisão de 82 estudos analisou o impacto que os cigarros eletrônicos tiveram sobre os usuários e descobriu que as pessoas que fumaram os “e-cagarros” foram, na verdade, menos propensas a parar de fumar do que pessoas que nunca usaram. Louco, né?

Mito 2: parar de fumar não engorda. Aliás, é bem pelo contrário

Se você não quer parar de fumar porque acha que é o cigarro que está mantendo seu peso, pode se desapegar dessa ideia. Um estudo recente provou que, na verdade, fumar faz com que você ganhe peso. Ou seja: está aí mais um motivo para parar de fumar para sempre. O mito que persiste em rondar nossas cabeças só é verdade se você compensar a falta do cigarro com alimentos não saudáveis​​; daí, as calças vão naturalmente ficar mais apertadas mesmo. Mas esse não tem que necessariamente ser o seu caso. Basta seguir uma dieta balanceada e saudável e parar de procurar desculpas para voltar a fumar, que não tem erro.

Mito 3: parar de fumar custa caro

Não caia nessa ladainha. Tudo bem que investir em adesivos caros e medicamentos para ajudar a acabar com a dependência de nicotina pode sair um pouco caro. Mas se você fizer as contas, verá que eles acabarão se pagando com o dinheiro que você deixará de gastar com cigarros. É como substituir um gasto por outro. Com a diferença de que o gasto do tratamento é finito, ao passo que o gasto com cigarros pode ser tão longo quanto sua não vontade de parar permita.

Mito 4: Narguilé é uma alternativa saudável para cigarros

Pffff. Não vai me dizer que você acredita mesmo nisso? Ou, pior: usa de desculpa para fumar alguma coisa?

Se você é só um “fumante social”, que procura fumar quando está fora da cidade, por exemplo, você pode pensar que o narguilé é uma alternativa saudável para sentir efeitos semelhantes ao do cigarro. Mas não é. Um relatório do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos descobriu que fumar narguilé é pelo menos tão tóxico quanto o consumo de cigarros. E, para acabar de uma vez por todas com esse mito, um estudo mais recente da Universidade da Califórnia em San Francisco (EUA), também descobriu que uma noite de narguilé aumenta significativamente a sua exposição a agentes cancerígenos. Caramba. Melhor não, né?

Mito 5: parar de fumar depois de anos não vai melhor sua saúde

Na verdade, é exatamente o contrário. Nunca é tarde demais para obter os benefícios de não fumar. Depois de apenas um ano sem cigarros, uma pessoa pode reduzir o risco de doenças do coração pela metade. Mas você não precisa esperar todo esse tempo para sentir as melhorias na sua saúde. Aproximadamente 20 minutos após parar de fumar, sua frequência cardíaca e pressão arterial já sofrem uma queda. E apenas 12 horas depois do seu último cigarro, os níveis de monóxido de carbono em seu sangue tendem a se normalizar. Dois a três meses após parar de fumar você também pode aproveitar melhorias em sua função pulmonar e circulação de uma maneira geral.

Mito 6: Você não será capaz de lidar com o estresse sem fumar

Mentira das grandes. Embora muitas pessoas fumem quando estão estressadas​​, estudos mostraram que os não fumantes são menos ansiosos do que os fumantes e fumantes que param são menos ansiosos do que os atuais. Então como esse mito começou? Para Marc L. Steinberg, psiquiatra do vício, quando as pessoas estão acostumadas a lidar com o estresse pelo tabagismo, elas podem se sentir mais ansiosas quando param porque não têm certeza de como lidar com os seus níveis de estresse. Mas veja só: como a nicotina é um estimulante, ela não traz nenhum benefício no sentido de reduzir o estresse. O que pode realmente ser anti-estresse para um fumante durante uma pausa é simplesmente ficar longe de sua mesa ou de uma situação estressante, tendo tempo para limpar sua cabeça.

Mito 7: Você vai perder a criatividade no trabalho

Desde quando o cigarro é sinônimo de criatividade? Bem, não é. Se você fuma para sentir alguma sensação levemente entorpecente antes de começar a trabalhar na parte da manhã, você pode não estar fazendo nenhum favor a si mesmo. Mesmo que você pode sentir (e ter certeza de) que o fumo lhe dá uma vantagem criativa, a verdade é que o tabagismo pode realmente impedir você de trabalhar com o melhor de suas habilidades. De acordo com Steinberg, os fumantes são mais propensos a ficarem doentes com mais frequência, o que reduz a sua produtividade por motivos óbvios. Outra chatice: seu chefe e seus colegas de trabalho podem acabar ficando irritados com a quantidade de pausas que você faz ao longo do dia só para fumar.

Mito 8: Você vai perder seus amigos

Absurdo. Até porque, convenhamos, amigo de verdade é aquele que quer o melhor para você. E todo mundo sabe que o melhor é parar de fumar, seja quais forem as variáveis inclusas. Obviamente você não vai querer ficar a noite inteira de uma saída com seus amigos na área de fumantes, mas, segundo Stenberg, ele nunca teve sequer um paciente que disse ter perdido amigos junto com o hábito de fumar. O que realmente acontece é que tentar parar de fumar quanto você está com amigos que não compartilham da sua vontade é muito mais difícil. Mas, como eu disse, amigo que é amigo sempre dá um jeito de fazer as coisas funcionarem. Tentar evitar situações onde seus amigos vão estar fumando e marcar algum programa que não deixe espaços para cigarros são opções. Não é a tarefa mais fácil do mundo, mas costuma dar certo.

EUA desenvolvem chip contraceptivo com controle remoto

Implante libera pequena dose do hormônio levonorgestrel a cada dia; ele deve ser trocado a cada 16 anos.


Um chip de computador contraceptivo, que pode ser acionado por controle remoto, foi desenvolvido em Massachusetts, nos Estados Unidos. O chip é implantado sob a pele de uma mulher, liberando uma pequena dose do hormônio levonorgestrel a cada dia.

Esse processo acontece diariamente por até 16 anos, mas pode ser interrompido a qualquer momento por meio de um controle remoto sem fio. O projeto foi apoiado por Bill Gates e passará por teste nos Estados Unidos no próximo ano - e, possivelmente, será colocado à venda em 2018.

O dispositivo mede 20mm x 20mm x 7mm e terá "preços competitivos", disse um de seus criadores.

Facilidade
Doses minúsculas do hormônio são armazenadas em um microchip de 1,5cm no interior do dispositivo. Uma pequena carga eléctrica derrete uma vedação ultra-fina que cobre o levonorgestrel, liberando uma dose de 30 microgramas no organismo.

Existem outros tipos de implante contraceptivo disponíveis, contam os pesquisadores, mas eles requerem que a paciente procure uma clínica para ser submetida a um procedimento ambulatorial para desativá-los.

"A capacidade de ligar e desligar o disposito traz mais facilidade para aqueles que estão planejando ter uma família", disse o Dr. Robert Farra, do MIT.

O próximo desafio da equipe é garantir que o dispositivo seja absolutamente seguro a ponto de evitar a ativação ou desativação de outra pessoa sem o conhecimento da mulher.

"A comunicação com o implante precisa ocorrer à distância da pele", disse o Dr. Farra. "Alguém do outro lado da sala não pode re-programar o seu implante".

Implante
A mesma tecnologia também pode ser utilizada para administrar outros medicamentos. Simon Karger, chefe de negócios e intervenções cirúrgicas da consultoria global de desenvolvimento de produtos e tecnologia Cambridge Consultants, disse que a tecnologia de implante - como é o caso do chip contraceptivo - enfrenta uma série de desafios e riscos.

Mas ele acrescentou que, em geral "o valor para o paciente desses tipos de implante pode ser enorme" e prevê "um futuro com muitos tratamento utilizando implantes inteligentes".

Tal inovação vem em um momento em que os governos e organizações em todo o mundo concordaram com um planejamento familiar abrangendo cerca de 120 milhões mais mulheres em 2020.

O desafio abre as portas para que este tipo de tecnologia de implante seja utilizado em áreas onde o acesso a anticoncepcionais tradicionais é limitado - uma prioridade, argumentou o engenheiro biomédico Gavin Corley. "Mais do que uma necessidade de primeiro mundo, essa é uma aplicação humanitária ", disse à BBC.

Fonte: BBC

Cães têm emoções e sentimentos?

Gregory Berns, professor de neuroeconomia da Universidade Emory (Geórgia, EUA), descobriu que os cães têm emoção, assim como os humanos. Resultados de exames de ressonância magnética no cérebro de doze cães mostram que eles usam a mesma parte do cérebro que nós para “sentir”.

O objetivo inicial de Berns era determinar como funciona o cérebro dos cães e o que eles pensam dos seres humanos. Para isso, ele olhou diretamente para o órgão dos animais, sem precisar contar com as limitações do comportamento.

Como os cães não podem falar, os cientistas baseiam-se em observações comportamentais para inferir o que os cães estão pensando – mas isso é obviamente complicado e pode ser pouco confiável.

As pessoas geralmente não gostam de fazer exames de ressonância magnética porque precisam ficar completamente imóveis durante o procedimento. Na prática veterinária convencional, os animais são colocados sob anestesia para garantir que não vão se mover.

“Mas isso significa que não podemos estudar suas funções cerebrais, pelo menos não coisas interessantes como percepção ou emoção”, explica Berns. Sendo assim, ele começou a treinar a sua própria cachorra, a Callie, em um simulador de ressonância magnética que ele havia construído em sua sala de estar.

Com a ajuda de seu amigo, o treinador de cães Mark Spivak, Callie aprendeu a colocar a cabeça em um descanso de queixo personalizado e manter-se completamente parada por até 30 segundos.

Depois de meses de treinamento e alguma tentativa e erro no scanner de ressonância magnética real, Berns foi recompensado com o primeiro mapa de atividade cerebral canina, e conseguiu determinar quais partes do cérebro de Callie distinguia cães e seres humanos familiares e não familiares.

Mais tarde, outros cães “certificados em ressonância magnética” foram mapeados. Os pesquisadores enfatizaram que a participação do animal era voluntária e que ele tinha o direito de abandonar o estudo. Eles só usaram métodos de treinamento positivos, e não houve nenhuma sedação ou restrição. Se os cães não queriam estar no scanner, eles podiam sair – assim como qualquer voluntário humano poderia durante uma pesquisa.

Berns descobriu uma notável semelhança entre cães e seres humanos na estrutura e função de uma região cerebral chave: o núcleo caudado.

O núcleo caudado fica entre o tronco cerebral e o córtex, e é rico em receptores de dopamina. Nos seres humanos, ele desempenha um papel fundamental na antecipação de coisas que gostamos, como comida, amor e dinheiro. Mas podemos “inverter” esta associação e inferir o que uma pessoa está pensando apenas medindo a sua atividade caudada?

Devido à enorme complexidade da forma como as diferentes partes do cérebro estão ligadas umas às outras, geralmente não é possível relacionar uma única função cognitiva ou emoção a uma única região do cérebro. Mas o núcleo caudado pode ser uma exceção. Partes específicas se destacam por sua ativação consistente para muitas coisas que os seres humanos gostam – tão consistente que, sob as circunstâncias corretas, pode prever as nossas preferências por comida, música e até mesmo beleza.

Nos cães, a pesquisa constatou que a atividade no núcleo caudado aumentou em resposta a sinais com mãos indicando alimentos. O caudado também se ativou para o cheiro de seres humanos conhecidos. E, em testes preliminares, ativou durante o retorno de um proprietário que tinha momentaneamente saído de vista.

“Será que esses resultados provam que os cães nos amam? Não é bem assim. Mas muitas das mesmas coisas que ativam o núcleo caudado humano, associadas a emoções positivas, também ativam o dos cachorros”, disse Berns.

Os neurocientistas chamam isso de homologia funcional, e pode ser uma indicação de emoções caninas.

A capacidade de experimentar emoções positivas, como amor e apego, significaria que os cães têm um nível de sensibilidade comparável à de uma criança humana. Berns acredita que isso levanta uma discussão para mudar a forma como os seres humanos pensam sobre os cães, que têm sido considerados propriedade.

Muitos países possuem leis que protegem os animais, mas elas também solidificam a ideia de que eles são coisas, “objetos” que podem ser descartados quando o “devido cuidado” é tomado para minimizar o seu sofrimento.

Berns sugere que um dia poderíamos defender os direitos de um cão com base nos achados de imagem cerebral. Se déssemos um passo além e concedêssemos a cães os direitos de uma “pessoa”, eles teriam uma proteção adicional contra a exploração. Fábricas, laboratórios e instituições poderiam ser condenados por violar o direito básico de autodeterminação de um cão – ou seja, além de apenas não maltratar, eles precisariam respeitar sua vontade. 

Quanto menos você dorme, mais seu cérebro envelhece

Pesquisadores da Duke-NUS (Escola de Graduação Médica de Singapura) concluíram que quanto menos adultos mais velhos dormem, mais rápido seus cérebros envelhecem.

Eles queriam estudar o alargamento do ventrículo cerebral. O alargamento rápido do ventrículo é um marcador de declínio cognitivo e do desenvolvimento de doenças neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer, mas os efeitos do sono sobre este marcador nunca tinham sido medidos.

O estudo analisou os dados de 66 adultos mais velhos chineses. Os participantes passaram por exames cerebrais de ressonância magnética estrutural para medir o volume do seu cérebro e por avaliações neuropsicológicas para testar sua função cognitiva a cada dois anos. Além disso, a duração do sono de cada um foi registrada através de um questionário.

Aqueles que dormiam menos horas mostraram evidências de rápido aumento do ventrículo, e consequentemente declínio no desempenho cognitivo.

“Nossos resultados relacionam sono curto como um marcador do envelhecimento do cérebro”, disse a Dra. June Lo, principal autora da pesquisa.

Dormir mal definitivamente não é um bom negócio. Outros estudos já mostraram que falta de sono na infância pode atrasar a puberdade, e que o sono é essencial para fixar nossa memória (e com isso consolidar aprendizados). Além disso, más noites de sono nos levam a comer mais e pioram nosso humor. Agora, sabemos também que dormir bem pode ajudar a manter o cérebro saudável.

“O trabalho realizado sugere que cerca de sete horas [de sono] por dia para os adultos parece ser o ideal para um ótimo desempenho em testes cognitivos. Nos próximos anos, esperamos determinar o que é bom para saúde cardiometabólica a longo prazo também”, acrescentou o professor Michael Chee, que também participou do estudo. 

A roupa que você veste muda seus pensamentos

A roupa que vestimos afeta nossos processos mentais e nossas percepções a ponto de mudar nosso estado mental e nossa maneira de pensar.

É o que defende a Dra. Karen Pine, da Universidade de Hertfordshire (Reino Unido).

Para demonstrar isso, ela pediu que voluntários usassem uma camiseta do Super-homem antes de submetê-los a uma série de testes.

A pesquisadora queria saber se a roupa de herói iria mudar o modo de pensar dos estudantes.

Super Eu

O resultado mostrou que, em comparação com estudantes que mantiveram suas próprias roupas, usar a camiseta do Super-homem melhorou a impressão de si mesmos e os fez se sentirem mais fortes fisicamente.

"Quando vestiam uma camiseta do Super-homem, os estudantes se classificaram como mais agradáveis como pessoas e superiores a outros estudantes. Quando solicitados a estimar que peso eles poderiam levantar fisicamente, aqueles com camiseta do Super-homem estimaram ser mais fortes do que os alunos usando uma camiseta lisa ou em suas próprias roupas," relatou Karen Pine.

A interpretação do experimento é que os processos mentais e as percepções podem ser ajustados pela roupa que se veste, uma vez que as pessoas internalizam o significado simbólico de suas "camadas exteriores".

As mulheres e suas roupas

Em seu artigo, intitulado Cuidado com o que você veste, Pine descreve como mulheres tiveram um desempenho pior em uma prova de matemática quando vestiam um maiô do que quando vestiam um agasalho.

Ela descreve o quanto vestir um jaleco branco melhora a agilidade mental das pessoas, o que ela diz ocorrer porque o cérebro assume capacidades mentais associados a ser um médico.

Em pesquisas anteriores, Pine já havia demonstrado que as mulheres são mais propensas a usar jeans quando estão deprimidas.

Outro estudo seu revelou que, quando as mulheres estão estressadas, elas usam menos do seu guarda-roupa, negligenciando 90% dele.

Finalmente, ela mostrou que a principal razão pela qual as mulheres escolhem uma determinada roupa não é para se sentirem atraentes, mas para se sentirem confiantes.

Fonte: Diário da Saúde