Por que pessoas gratas são mais felizes e saudáveis?

Pesquisadores descobriram que a gratidão pode melhorar o bem-estar e os relacionamentos das pessoas, entre outros benefícios 



Desenvolver uma "atitude de gratidão" pode parecer apenas mais um clichê da vida, mas há indícios científicos provando que agir de maneira positiva no dia a dia pode ser realmente bom para nós. 

Um estudo de 2011 publicado na revista Heart Internation descobriu que os pacientes cardíacos agudos que passaram por intervenções psicológicas positivas tiveram melhores resultados do que aqueles que não se submeterem às intervenções. Os pesquisadores descobriram que a gratidão pode melhorar o bem-estar e os relacionamentos das pessoas, entre outros benefícios. 

O psicólogo e autor do estudo, Erin Olivo, da Columbia University, explica que as pessoas que vêem a gratidão como um traço de personalidade mais do que como um estado tendem a ser mais saudáveis e felizes. "Elas têm fortes conexões sociais e sólidos relacionamentos. Há algumas evidências que as pessoas que são mais otimistas ou têm uma atitude de gratidão têm uma imunidade mais alta", completa. 

Especialistas têm dito, entretanto, que é possível treinar a si mesmo para tornar a gratidão um hábito regular e não apenas algo passageiro. 

Confira as dicas listadas: 

1. Procure por isso.  Pode parecer óbvio, mas a psicóloga Cherie Dortch diz que muitas vezes as pessoas estão focadas no que elas não têm e esquecem as milhares de razões que existem para serem gratas. "Sempre há algo para agradecer, mesmo durante os períodos mais difíceis", ela completa. 

2. Procure por um significado Quando você aprecia as coisas pelas quais você é grato, pode compreendê-las melhor e usá-las como ponto de conexão, tornando o ato de dar graças mais poderoso, diz ela. Pense sobre o ato ou a situação, o esforço que demandou para tornar isso uma realidade, o que desempenhou um papel nesta realização e como ele beneficia você. Use esse entendimento aprofundando para adicionar mais significado à sua gratidão. 

3. Escreva sobre.  Todos os especialistas recomendam manter um diário de gratidão. Escrever as coisas pelas quais você é grato diariamente ajuda que você mantenha o foco nelas. 

4. Escolha ser grato Mesmo quando os tempos são difíceis, nós podemos tentar ser mais positivos e gratos ao ativamente procurar e focar em coisas pelas quais podemos ser gratos. 

5. Entenda as limitações A gratidão pode ser uma força poderosa em nossas vidas, mas também é importante não pensar nisso como uma cura para tudo ou uma desculpa para a negação. Não é útil ser grato por um cônjuge abusivo porque ele ou ela é agradável algumas vezes ou para ser grato por circunstâncias nocivas.

Saiba como denunciar maus-tratos ou crueldade contra animais

Quando o assunto é denúncia de maus-tratos ou crueldade contra animais, o Brasil possui legislação pertinente e autoridades competentes que são responsáveis pela manutenção da lei e punição de crimes 



Caso você presencie maus-tratos a animais de quaisquer espécies, sejam domésticos, domesticados, silvestres ou exóticos – como abandono, envenenamento, presos constantemente em correntes ou cordas muito curtas, manutenção em lugar anti-higiênico, mutilação, presos em espaço incompatível ao porte do animal ou em local sem iluminação e ventilação, utilização em shows que possam lhes causar lesão, pânico ou estresse, agressão física, exposição a esforço excessivo e animais debilitados (tração), rinhas, etc. –, vá à delegacia de polícia mais próxima para lavrar o Boletim de Ocorrência (BO), ou compareça à Promotoria de Justiça do Meio Ambiente. 

A denúncia de maus-tratos é legitimada pelo Art. 32, da Lei Federal nº. 9.605, de 12.02.1998 (Lei de Crimes Ambientais) e pela Constituição Federal Brasileira, de 05 de outubro de 1988. 

É possível denunciar também ao órgão público competente de seu município, para o setor que responde aos trabalhos de vigilância sanitária, zoonoses ou meio ambiente. Lembrando que cada município tem legislação diferente, portanto caso esta não contemple o tema maus tratos pode utilizar a Lei Estadual ou ainda recorrer a Lei Federal. Lei de Crimes Ambientais “Art. 32. Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos: Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. § 1º. Incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos. § 2º. “A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal.” Constituição Federal Brasileira Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: VI – proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas; VII – preservar as florestas, a fauna e a flora; Art. 225. Todos têm o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para os presentes e futuras gerações. § 1.º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao poder público: VII – “proteger o Meio Ambiente adotando iniciativas como: proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoque a extinção de espécies ou submetam os animais à crueldade.” 

A denúncia pode ser feita nas delegacias comuns ou nas especializadas em meio-ambiente ou animais*. Também se pode denunciar diretamente no Ministério Público ou no IBAMA. 

Como proceder nas delegacias? 

Cumpre à autoridade policial receber a denúncia e fazer o boletim de ocorrência. O policial que se negar a agir estará cometendo crime de prevaricação (retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal - art. 319 do Código Penal). Caso isso aconteça, há como queixar-se ao Ministério Público ou à Corregedoria da Polícia Civil. Assim que o escrivão ouvir seu relato sobre o crime, a ele cumpre instaurar inquérito policial ou lavrar Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). Negando-se a fazê-lo, sob qualquer pretexto, lembre-o de que ele pode ser responsabilizado por crime de prevaricação, previsto no Art. 329 do Código Penal Brasileiro (retardar ou deixar de praticar indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei para satisfazer interesse ou sentimento pessoal). (Leve esse artigo por escrito.) Tente descrever com exatidão os fatos ocorridos, o local e, se possível, o nome e endereço do(s) responsável(s). Também procure levar, caso haja possibilidade, alguma evidência, como fotos, vídeos, notícias de jornais, mapas, laudo ou atestado veterinário, nome de testemunhas e endereço das mesmas. Quanto mais detalhada a denúncia, melhor. 

Dica: ao ir à delegacia, procure levar por escrito o art.32 da Lei de Crimes Ambientais (Lei Federal n.º 9.605 de 1998) que esta descrito acima, uma vez que, infelizmente, há policiais que não estão cientes do conteúdo dessa lei. Saiba que você não será o autor do Processo Judicial que for aberto a pedido do delegado. 

O Decreto 24645/1934 reza em seu artigo 1º - “Todos os animais existentes no país são tutelados do estado”, Logo, uma vez concluído o inquérito para apuração do crime, ou elaborado TCO, o Delegado o encaminhará ao juízo para abertura da competente ação penal onde o Autor da ação será o Estado. Como proceder no Ministério Público O Ministério Público é quem tem a autoridade para propor ação contra os que desrespeitam a Lei de Crimes Ambientais. Sendo assim, pode-se fazer a denúncia diretamente no MP, o que agiliza muito o processo. Tente descrever com exatidão os fatos ocorridos, o local e, se possível, o nome e endereço do(s) responsável(s). Também procure levar, caso haja possibilidade, alguma evidência, como fotos, vídeos, notícias de jornais, mapas, nome de testemunhas e endereço das mesmas. 

Quanto mais detalhada a denúncia, melhor. IBAMA As denúncias podem ser feitas pelo telefone 0800 61 8080 (gratuitamente) ou pelo email para linhaverde.sede@ibama.gov.br. O IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) as encaminhará para a delegacia mais próxima do local da agressão. 


Note que o autor do processo judicial será o estado e não VOCÊ

Sendo assim, não tema denunciar. 
Não se cale frente aos crimes contra os animais e o meio ambiente, e exija das autoridades responsáveis às providências previstas por lei.

Por que cães se recusam a deixar o local da tragédia em Minas Gerais?

Antes de mais nada, manifesto meu profundo respeito e carinho aos cães. Mais do que "companheiros", eles possuem condutas que são incríveis, em um processo de cumplicidade simbiótica com o Ser Humano que, dificilmente, é visto em outras espécies. 

Seguindo nossa postagem de hoje, vamos tentar explicar por quê, mesmo na tragédia, os cães se recusam em deixar o local. É, no mínimo, surpreendente. 

Além de toda a tragédia humana e ambiental em Minas Gerais, há também um drama que foi notado pelos bombeiros que trabalham no resgate dos desaparecidos: os animais. 

Os cães que viviam nas casas que foram destruídas no distrito de Bento Rodrigues se recusam a deixar o local e avançam em quem tenta tirá-los dali. Vários outros bichos como cavalos, patos e vacas têm sido resgatados, apresentando tremores, hipotermia e certa agressividade. Os cães resistem.



Para a doutora Ceres Berger Faraco, professora do curso de medicina veterinária da Uniritter e presidente da Associação Médico Veterinária Brasileira de Bem-Estar Animal, os cachorros também ficam em luto e, assim como os humanos, após uma tragédia, sentem estresse pós-traumático. "As pessoas que os cães confiavam não estão mais ali. Muitos deles se perderam das pessoas. Eles estão inseguros e amedrontados. Isso é uma espécie de estresse pós-traumático. Houve uma mudança abrupta da rotina deles", afirmou. 

A bióloga especialista em comportamento animal e fundadora da Ethos Animal, Helena Truksa, concorda com esta explicação. Para ela, os cães ficam completamente sem saber o que fazer em um cenário de destruição como o de Mariana (MG). "Suas casas foram destruídas, sua família desapareceu ou morreu e eles se viram sozinhos em meio ao caos, sem saber ao certo como agir. Por terem perdido tudo, é normal que os cães prefiram ficar nos escombros da casa do que sair e se aventurar em um mundo desconhecido", afirmou. 

Segundo Faraco, os cães não são naturalmente agressivos. Esses episódios ocorrem quando os animais sentem muito medo. Assim como as pessoas, os cachorros também sentiram a tragédia e perceberam que os vínculos que tinham com as pessoas e outros bichos se perderam. "É claro que o cachorro não sabe qual é o motivo que causou seu estresse, mas ele percebe a mudança total de seu ambiente. Para se sentir seguro e tranquilo, o animal tem de ter um controle daquelas condições que fazem sua rotina", explicou. "Os cachorros esperam e sofrem de luto como a gente. A questão do estresse e da perda do ambiente é uma situação de luto. Eles ficam instáveis como nós", contou. 


Para Truksa, os cães podem, inclusive, ter lembrança do momento mais estressante que passaram ao perderem a casa e os donos. "Caso o cachorro vivencie alguma outra situação semelhante, nem precisaria ser no mesmo nível desta, poderia ser bem menos intensa, ou até mesmo a simples visão ou cheiro de algum detalhe que o cão tenha visto no dia, pode fazê-lo se lembrar instantaneamente do dia da tragédia, futuramente, se lembrará da experiência nociva e apresentará medo acentuado", contou. "Os sintomas do estresse são respiração ofegante, aumento da frequência cardíaca e liberação de hormônios relacionados ao estresse na corrente sanguínea [cortisol]. A longo prazo, se não tratado, o trauma instalado pode se acentuar e comprometer a saúde do animal", completou. 

 Há também de se levar em conta que cachorros são bichos extremamente apegados ao território e, por isso, geralmente são mais resistentes em deixar o local onde costumam viver. 

Em Bento Rodrigues, alguns bombeiros tentaram resgatar os cães que insistem em viver no meio da lama e dos escombros. No entanto, por causa da agressividade, a equipe de resgate desistiu e agora apenas alimenta os animais. 


Para Faraco, após esse primeiro período de resgate das pessoas, é preciso repensar uma estratégia para tirar os cães que insistem em permanecer por ali. "Existem pessoas treinadas para resgatar animais em acidentes. Os animais necessitam de um tempo de aproximação para conseguir a confiança ", afirmou.


Entenda a tragédia de Minas Gerais

Toda tragédia só ocorre por uma sucessão de erros e omissões. Essa "sequência" é o agente desencadeador. Tentaremos explicar sobre esta tragédia.

O rompimento da barragem de Fundão, dia 5 de novembro na unidade industrial de Germano, entre os distritos de Mariana e Ouro Preto (cerca de 100 km de Belo Horizonte), provocou uma onda de lama que devastou distritos próximos. O mais atingido foi Bento Rodrigues. Há relatos de desaparecidos, e o número total de mortes ainda é desconhecido. Inicialmente, a mineradora Samarco havia afirmado que duas barragens haviam se rompido, de Fundão e Santarém. No dia 16 de novembro, a Samarco confirmou que apenas a barragem de Fundão se rompeu.



Veja a seguir perguntas e respostas sobre o que foi considerado o maior desastre ambiental da história de MG: 

O ROMPIMENTO


De quem são as barragens? 
A mineradora Samarco é a empresa que beneficia o minério na região, aumentando seu teor de ferro, para depois exportar a outros países. Fundada em 1977, ela é uma empresa de capital fechado controlada por duas acionistas, ou donas: a anglo-australiana BHP Billiton Brasil Ltda. e a brasileira Vale S.A. Cada uma controla metade. Os rejeitos dessa exploração eram estocados pelas barragens que se romperam. 

O que provocou o rompimento? 
As causas ainda estão sendo investigadas. Inicialmente, a Samarco disse ter registrado dois pequenos tremores na área duas horas antes do rompimento. O Observatório Sismológico da Universidade de Brasília registrou dois tremores próximos ao local, de baixa magnitude. “Uma das coisas ainda em discussão é se esse é um evento natural ou desencadeado pelos reservatórios”, afirmou George Sand, chefe da unidade. Não chovia no momento do rompimento. Um engenheiro da Samarco afirmou que uma vistoria não detectou risco no local. Mas um laudo obtido pelo Jornal da Globo mostra que já se sabia do risco. "O contato entre a pilha de rejeitos e a barragem não é recomendado por causa do risco de desestabilização do maciço da pilha e da potencialização de processos erosivos", diz o documento. Para o Ministério Público, isso mostra que houve "negligência" da empresa. A Feam (Fundação Estadual de Meio Ambiente) declarou que chegou a recomendar a necessidade de se fazer reparos na estrutura da barragem de Fundão. 

Quantas pessoas foram afetadas?
O distrito de Bento Rodrigues foi destruído e centenas de pessoas ficaram desabrigadas. A lama alcançou outros distritos de Mariana, como Águas Claras, Ponte do Gama, Paracatu e Pedras, além da cidade de Barra Longa. Até o domingo (15), sete mortos haviam sido identificados e 18 pessoas estavam desaparecidas. Outros dois corpos foram encontrados e aguardavam identificação. Os rejeitos foram levados pelo Rio Doce, afetando ainda dezenas de cidades na Região Leste de Minas Gerais até o Espírito Santo, com a falta de água potável. 

Quantos distritos foram afetados? 
A onda de lama continua a atingir outras comunidades, como Paracatu de Baixo e Camargos, e as cidades de Barra Longa, Rio Doce e Santa Cruz do Escalvado e cidades do Leste de Minas, como Governador Valadares. A lama também chegou ao Espírito Santo, levada pelo Rio Doce, afetando Regência, Linhares, Baixo Gandu e Colatina. 

Há risco de outra barragem se romper? 
No local onde opera a Samarco, ainda existe a barragem de Germano, a maior entre as três que compunham o sistema de rejeitos. Em razão do risco de rompimento também dessa barragem, as buscas foram replanejadas na quarta (11) por medida de segurança. A barragem de Santarém, que inicialmente foi considerada como rompida, ainda armazena rejeito, também é monitorada e vai passar por intervenções preventivas. A Samarco informou que iria realizar intervenções nas “estruturas remanescentes das áreas de barragens”, para proporcionar mais estabilidade e prevenir “problemas futuros”. O Corpo de Bombeiros divulgou a existência de uma trinca nessa barragem.


DANOS AO MEIO AMBIENTE 


A lama é tóxica? 
Segundo o geólogo Luiz Paniago Neves, coordenador de fiscalização de pesquisa mineral do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), órgão responsável pela fiscalização de barragens de rejeitos, o rejeito de minério de ferro é classificado como inerte, ou seja, inofensivo. Se ele chegar ao leito de um rio, por exemplo, a água poderá ficar turva, ocorrerá uma sedimentação, mas o consumo da água não terá impacto na saúde. Apesar disso, ainda não houve nenhuma análise específica dos rejeitos despejados pelas barragens rompidas. Em Governador Valadares, uma das cidades banhadas pelo Rio Doce, o diretor geral do serviço autônomo de água e esgoto, Omir Quintino, disse que a água coletada para análise apresentou alto índice de ferro, o que inviabiliza o tratamento, além de grande quantidade de mercúrio, que é muito tóxico. Já a Samarco diz que não havia elementos tóxicos no material. 

Qual a quantidade de lama levada aos distritos? 
Segundo o Ibama, estima-se o lançamento de 50 milhões de metros cúbicos de rejeito de mineração, o suficiente para encher 20 mil piscinas olímpicas, composto principalmente por óxido de ferro e sílica (areia). 

O que essa lama provoca?
Segundo a coordenadora do núcleo de emergências do Ibama de Minas Gerais, Ubaldina da Costa Isaac, a lama atingiu uma extensão de 80 km do leito d’água na região. Uma das consequências é o assoreamento, ou seja, o acúmulo de sedimentos na calha do rio, causando impactos socioeconômicos e ambientais. Conforme o Ibama, houve alterações nos padrões de qualidade da água (turbidez, sólidos em suspensão e teor de ferro). Um dos impactos é a mortandade de animais, terrestres e aquáticos, por asfixia. Já no Rio Doce, onde chega mais diluída, a morte de peixes ocorre pelo sistema respiratório, complementa o instituto. 

Qual o prejuízo do desastre? 
O prefeito de Mariana, Duarte Júnior, disse que o prejuízo com o rompimento das barragens é de ao menos R$ 100 milhões, incluindo perdas de infraestrutura, dano ambiental, pontes levadas e escolas que foram destruídas. O número é um levantamento preliminar feito pela Secretaria de Obras da cidade. 


SEGURANÇA E PREVENÇÃO 


A barragem era considerada segura? 
De acordo com o Departamento Nacional de Produção Mineral, a barragem de Fundão está classificada como de baixo risco, pelo bom monitoramento e documentação em dia. Mas por estar situada em região com alta densidade populacional, sua classificação do dano potencial associado, ou seja, da gravidade do que poderia acontecer em caso de acidente, é alto. 

Quem concedeu a licença para a mineradora? 
O órgão licenciador é a Fundação Estadual do Meio Ambiente de Minas Gerais (Feam/MG), que deverá apurar as responsabilidades e adotar as medidas previstas na legislação. Ele é vinculado à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad). 

A mineradora continuará funcionando? 
A Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais informou que todas as atividades da Samarco Mineradora estão suspensas e a empresa não poderá operar até que repare os danos causados. 

Quais as obrigações ambientais de uma empresa que explora minério? 
Como exercem uma atividade de risco, as mineradoras devem seguir normas técnicas de segurança e estão sujeitas à legislação ambiental e licenciamento ambiental. Uma das obrigações é ter um plano de recuperação de áreas degradadas pela atividade. 

A mineradora usou um alarme sonoro para alertar sobre o rompimento? 
Não. A assessoria da Samarco Mineração disse que nunca recebeu nenhum pedido dos moradores para que houvesse algum alarme ou sirene. E que assim que aconteceram esses rompimentos das barragens, entrou com um plano emergencial em ação e que chegou a ligar para os moradores, para que eles saíssem de suas casas. Disse também que o plano seguiu a legislação brasileira e as boas práticas internacionais. 

A obrigatoriedade do alerta sonoro está prevista na Convenção no 176 e a Recomendação no 183 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) sobre Segurança e Saúde nas Minas, que está em vigor no país graças ao Decreto 6.270/2007.








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