Chuvas catastróficas matam mais de 1200 na Índia, Bangladesh e Nepal

Mais de 1200 pessoas morreram em decorrência das fortes chuvas de monções que castigam a Índia, Nepal e Bangladesh.



Estima-se que 400 milhões de pessoas foram diretamente afetadas pelas inundações e deslizamentos de terra resultantes do fenômeno, que costuma durar de junho a setembro.

Metade das vítimas são da Índia, onde centenas de vilarejos foram arrasados pelas enchentes. 

Equipes de resgate nacionais e internacionais se empenham para auxiliar os sobreviventes.

A alta dos níveis dos rios afetou várias infraestruturas importantes, como estradas, rede elétrica e serviços de abastecimento de água, e isolou muitas áreas, dificultando a chegada de alimentos, remédios e socorro.

Segundo as Nações Unidas, as chuvas de monções deste ano são as piores em uma década no Sul da Ásia.

Nesta terça-feira, Mumbai, capital financeira da Índia, simplesmente parou. Em menos de 12 horas, choveu o o equivalente a 11 dias de precipitações consecutivas.

País baixo e densamente povoado, Bangladesh sofre cronicamente com inundações. Mas as chuvas deste ano deixaram mais de um terço de seu território submerso, segundo o The New York Times.

No Nepal, pelo menos um milhão de casas foram destruídas pelas enxurradas, que afetaram estradas, pontes e invadiram escolas e hospitais.

A catástrofe no Sul da Ásia se desenrola ao mesmo tempo em que os Estados Unidos enfrentam uma das piores enchentes em mais de 50 anos, que castigam principalmente o estado do Texas.

Segundo os cientistas, eventos climáticos cada vez mais extremos e frequentes, como furacões e enchentes históricas, são sintomas das mudanças climáticas em um mundo em aquecimento.


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